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Carlos Henrique, o Peninha, é o diretor-presidente da TurisAngra
A reunião na semana passada, no Hotel Portobello, com as prefeituras das quatro cidades da Região Costa Verde (Angra dos Reis, Paraty, Itaguaí e Mangaratiba) e representantes de todos os órgãos competentes em segurança, já rendeu bons frutos. Ontem, dia 17, aconteceu um segundo encontro do grupo, que é chamado de SOS Costa Verde, e algumas ações ficaram definidas para o início imediato do trabalho de disciplinar o turismo nas áreas rodoviária e náutica, além do funcionamento das agências de turismo na região.
Algumas ações conjuntas de coibição às irregularidades já estão marcadas para acontecer, sendo sua data e local, mantidas em sigilo para melhor aproveitamento.
- Nenhuma empresa rodoviária ou náutica, vinculada de qualquer forma, ao turismo, pode funcionar sem o Cadastur, que é o Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo, executado pelo Ministério do Turismo e autorização do DETRO – Departamento de Transporte Rodoviário (caso de transporte rodoviário), - declarou o diretor-presidente da TurisAngra, Carlos Henrique Souza Vasconcellos, o Peninha.
Ainda, de acordo com Peninha, a entrada de veículos ou embarcação com turistas na Região, deverá seguir alguns critérios, como exemplo, ter disponível para verificação, lista de passageiros impressa ou online, com o meio de hospedagem assinalado, comprovado por verificação pela fiscalização no ato da abordagem. Também ficou definido nesta reunião, que todos os municípios realizarão licitação para estacionamentos públicos para veículos de turismo. Será criada uma tarifa única de acesso, para que todos falem a mesma linguagem.
Também faz parte das definições apontadas na reunião, a implantação do bilhete único nas quatro cidades e o impedimento da expansão dos serviços turísticos feitos por micro empresas. “Micro empreendedor individual (MEI) não é empresa. Agências de turismo que não são legalizadas, serão impedidas de agir”, declarou Peninha.
Outra pauta da reunião foi o serviço de taxi boat, que terá limites e quantitativos estipulados para navegar pela baía da Ilha Grande. O presidente da TurisAngra informou que chamará os empresários deste segmento para conversarem sobre o assunto.
As ações estão sendo realizadas com a participação, além das quatro prefeituras das cidades da região Costa Verde; a Polícia Rodoviária Federal; a Capitania dos Portos; a Fazenda municipal e Estadual; o Detro; a Secretaria Estadual de Turismo; e as polícias Civil e Militar. “Isso é uma ação organizada e unificada para mudar este quadro de degradação da Baía da Ilha Grande”, finalizou Peninha.