Está marcada para acontecer entre os dias 3 e 6 de maio, mais uma edição da tradicional Festa do Senhor do Bonfim, que este ano vai celebrar os 238 anos do padroeiro que tem o mesmo nome do bairro. A realização da festividade é da comunidade do Bonfim, em parceria com a Prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, por meio da Secretaria Executiva de Cultura e Patrimônio, e a TurisAngra.
O tema deste ano é “Senhor do Bonfim Ajudai-nos a Cultivar a União e a Paz”. Tradicionalmente a festa reúne eventos religiosos, esportivos e culturais. Quermesse com comidas e bebidas típicas, o famoso pau-de-sebo e atrações culturais fazem parte da programação que se inicia às 19h do dia 3 com a parte religiosa, na Ermida do Nosso Senhor do Bonfim. Já a parte cultural vai começar a partir das 21h, na Praia do Bonfim.
Programação religiosa, cultural e esportiva
Dia 03 – Quinta-feira (Dia do Padroeiro) - Às 19h, 1º Dia do Tríduo em louvor ao Senhor do Bonfim com as comunidades do Bonfim e Vila Velha; às 21h, apresentação musical da Banda Petrus.
Dia 04 – Sexta-feira - Às 19h, 2º Dia do Tríduo em louvor ao Senhor do Bonfim com a coordenação da catequese e circulo bíblico; às 21h, apresentação da DJ Diana; às 21h30, apresentação musical com Sandro Santos, em seguida Banda Sonoros.
Dia 05 – Sábado - Às 19h, 3º Dia do Tríduo em louvor ao Senhor do Bonfim com a pastoral familiar e grupo Jovem Esperança do Amanhã; às 21h, apresentação musical com Forró Maneiro e às 22h, Grupo Só um Lance.
Dia 06 – Domingo - Às 6h, alvorada festiva, seguido do café da manhã e da penitência; 8h prova de aquathlon, na Praia do Bonfim; às 10h, Missa Solene com o Frei Fernando; às 13h, liberação do pau-de-sebo e apresentação musical com o Trio Caiçara; às 16h, procissão por mar e pelas ruas do bairro; às 19h, encerramento das festividades religiosas com grande queima de fogos na capela; às 20h, apresentação musical com Alan dos Teclados e às 21h Banda Sonoros.
A lenda do Senhor do Bonfim
Após retornar de uma longa noite de pescaria e passar pela enseada Batista das Neves, um pescador encontrou sobre uma pedra, repousando em total tranquilidade uma imagem de Cristo Crucificado. Com olhar de espanto ele a pegou e levou para o convento no Centro da cidade onde entregou ao Frei e relatou o que havia acontecido. No outro dia após retornar de sua habitual pescaria, o mesmo pescador se deparou com a mesma imagem que encontrara no dia anterior. Ele a pegou novamente e mais uma vez entregou ao Frei, que quando viu a imagem, disse que seria impossível de ser a mesma do dia anterior porque ele a havia guardado em local muito seguro. Quando o Frei foi pegar a imagem para provar ao pescador que não era a mesma, ele tomou um grande susto: a imagem não estava no local que havia guardado. Foi então que o Frei percebeu que se tratava da mesma imagem e isso ocorreu também no terceiro dia. Diante deste fato o Frei resolveu que se construísse uma capela em um local mais próximo do lugar onde foi encontrada a imagem. Essa capela foi erguida em 03 de maio de 1780, a imagem foi colocada nela na posição de frente para o bairro que recebeu o nome de Bonfim em virtude de a imagem ser do Senhor do Bonfim (Cristo Morto Crucificado), mas no outro dia a imagem não estava na capela. Foram verificar na pedra onde ela foi encontrada e lá estava ela. Então, a imagem foi levada de volta para a capela e colocada de frente para a pedra onde foi encontrada e lá permanece até os dias de hoje.