O número de casos de dengue, chikungunya e zika em Angra dos Reis, neste ano, até o momento, pode ser considerado baixo, mas a aproximação do verão preocupa. Nesse período é quando as chuvas são mais constantes e a proliferação do mosquito Aedes aegypti aumenta.
Em 2021, até 30 de novembro, de acordo com dados da Secretaria de Saúde, foram 41 casos suspeitos de dengue com 28 confirmados. Dos seis casos suspeitos de zika, dois se confirmaram. Já de Chikungunya foram registrados dois casos suspeitos, com um confirmado.
Para evitar um aumento nos números das doenças na cidade, a Vigilância Ambiental intensificou suas ações nas áreas com maior infestação de Aedes aegypti. Entre as ações executadas estão: visita domiciliar pelos agentes de endemias, distribuição de telas de caixa d’água, instalação de armadilhas para retirada de ovos, bloqueio entomológico e atividades de Educação em Saúde. É necessário o apoio e a colaboração de todos na luta contra o mosquito. Os imóveis devem ser vistoriados, pelo próprio morador, uma vez por semana, buscando eliminar locais com água parada.
A população deve ficar atenta aos sinais e sintomas das doenças (febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, dor ao redor dos olhos, coceira, vômitos e diarreia) e havendo qualquer sinal é importante procurar atendimento médico.
Quem tiver dúvidas sobre dengue, chikungunya e zika pode ligar para o Disque Dengue (24) 3377-7808 ou para a Ouvidoria SUS (24) 3364 4844.
AÇÕES QUE AJUDAM A DIMINUIR A PROLIFERAÇÃO DO AEDES AEGYPTI:
• evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
• guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
• mantenha lixeiras tampadas;
• deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as
caixas d’água;
• plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
• trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
• mantenha ralos fechados e desentupidos;
• lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo, uma vez por
semana;
• retire a água acumulada em lajes;
• dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
• mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
• evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do Aedes aegypti.