Em uma nova ação referente ao combate à catarata no município, viabilizada por uma parceria efetuada entre o Hospital Municipal da Japuíba (HMJ) e o Instituto de Olhos Parolin, 412 cirurgias foram realizadas entre quinta-feira e sábado, 4 e 6 de agosto. No mutirão, os processos cirúrgicos foram feitos numa carreta adaptada, localizada no ginásio do Estádio Municipal, cumprindo todos os protocolos exigidos pela Vigilância Sanitária.
Os pacientes contaram com uma equipe profissional altamente qualificada e quatro cadeiras para atendimentos – duas para anestesia e outras duas para as cirurgias. Nesse momento, foram contemplados os moradores que precisavam operar a segunda vista.
Durante os dias em que a ação foi colocada em prática, o público-alvo do mutirão também passou por exames pré e pós-cirúrgicos, efetuados no mesmo local. Uma ambulância ficou à disposição para qualquer atendimento necessário.
Nos procedimentos, que servem tanto para devolver uma visão de mais qualidade aos moradores quanto para proporcionar melhor qualidade de vida, muitas pessoas voltam a viver de forma mais segura, tendo autonomia para a realização de algumas tarefas diárias anteriormente prejudicadas pela baixa visão.
Iniciadas em 2018, até agora a Prefeitura de Angra já realizou 4.536 cirurgias de catarata, por meio de cirurgias de alto volume de catarata, os chamados mutirões. O morador deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para ter acesso ao atendimento. Lá, o médico vai organizar um encaminhamento para o setor oftalmológico do HMJ e, depois da realização de consultas e exames, havendo a necessidade constatada pelos especialistas, ele será agendado para uma próxima ação de cirurgia de alto volume de catarata.
– Minha mãe já estava quase marcando a cirurgia de catarata, mas aí, no meio do caminho, apareceu a pandemia de covid-19. Felizmente, quando o problema relacionado ao coronavírus começou a ser resolvido por conta da vacinação, conseguimos marcar a cirurgia e hoje ela consegue enxergar muito melhor – explica o engenheiro de produção Marcel Oliveira de Souza, que no momento da entrevista, levava a mãe para fazer a revisão da operação do olho esquerdo.