Encontro de Pandeiros na Praça do Porto

Projeto se fortalece com o apoio da Cultuar

Terça-Feira, 05/04/2011 | .

A oficina gratuita batizada como  Encontro de Pandeiros,  ministrada pelo professor Jorge Moreno, o Etiópia,  todas as quartas-feiras, na Praça do Porto, a partir das 18h30, com o apoio da Fun dação Cultural de Angra (Cultuar), já faz parte da história atual de Angra e  vale a pena ser contada em escolas e  em espaços públicos.
 O grupo que faz parte da oficina  já está  se mobilizando para que isso aconteça.  Junto com Etiópia pretendem  levar o projeto adiante, para servir de tema de discussão em todos os espaços públicos possíveis, visando conscientizar jovens e crianças sobre a importância da cultura na vida de uma cidade.
 O Encontro de Pandeiros já existe há mais de um ano e desde essa época vem recebendo apoio da Cultuar. Inicialmente a fundação comprou diversos  pandeiros para que o Etiópia pudesse ensinar a arte para um número maior de pessoas e,   atualmente a fundação está investindo ainda mais no projeto, que já funciona como  um Polo  Cultural do Centro,  como os cursos de teatro, violino, flauta, teatro e  desenho, da Casa de Cultura.
   O professor Jorge Moreno, um autodidata da música, conta que  o projeto foi iniciado naturalmente quando começou a dar aulas para uma de suas alunas,  na Praça do Porto. O grupo cresceu e o projeto também.
  “O Encontro de Pandeiros vem sendo mantido pela minha força de vontade e  com a parceria da Cultuar. O nosso sonho é ver o projeto acontecendo em todos os principais bairros de Angra. Acredito que vamos chegar lá”- diz ele.
 Os alunos que estão  há mais tempo no projeto, como o Raul Vaz, Marta Mhyrra, Rafael Ribeiro, Dorinha Libório, Ivana Libório, Zé da Casa, Marcelo, Antônio Cabelo e Daniele,   já  se encontram num estágio mais avançado de aprendizado e daqui a pouco vão presentear a cidade com uma bela apresentação.
 Esses integrantes estão sempre prontos para receber qualquer novos alunos, para iniciá-los na arte de batucar, que parece ser fácil, mas é bastante complexa e  apaixonante, conforme explica Etiópia. 
Estamos  aqui para ensinar a garotada a gostar do pandeiro, a saber manuseá-lo corretamente e com ele fazer arte. Não tem mistério. Prestar atenção e ter disciplina é fundamental para saber dominá-lo, depois é só deixar  se levar pelo ritmo e batucar - explica Etiópia.
 O que leva a Cultuar e o governo municipal a apoiar o projeto é  simples:  ele tem em sua essência a característica de ser inovador, inclusivo e cria oportunidades para toda e qualquer pessoa  aprender a tocar um instrumento.
 - A Cultuar está investindo na oficina porque acreditamos que este projeto já nasceu vencedor e tem um intuito nobre, que é atrair  para a música, o jovem,  a criança, o adulto, enfim todas as pessoas, que estiverem passando pela praça. Acredito que o projeto  vai crescer ainda mais. Por isso estamos investindo na manutenção do curso e  ajudando na divulgação- enfatiza Paulo Mattos.
 Os interessados em participar do Encontro de Pandeiros devem se dirigir à Praça do Porto (Centro),  todas as quartas-feiras, a partir das 18h30 e procurar o Etiópia.  Os pandeiros estão por lá te esperando.

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