Fusar e Defesa Civil combatem a dengue no Frade

A Fundação de Saúde de Angra dos Reis (Fusar), através da Diretoria de Vigilância Ambiental, realizou uma ação de combate e prevenção à dengue no Frade, na quarta-feira, dia 13. A ação foi feita em parceria com a Defesa Civil da cidade. Foram visitados os 5.643 imóveis, mas cerca da metade permanece fechada.

A coordenadora de Fatores de Riscos Biológicos da Fusar, Michele Máximo, informou que há equipes permanentes no bairro. “Nosso trabalho é dinâmico e os funcionários são divididos por zonas (grupos de quarteirões). Assim, a aproximação com os moradores é permanente”, disse.

Ela informou também que no mês de abril, até o dia 12, foram notificados 32 casos de suspeita de dengue, mas nenhum confirmado no período. De janeiro a 12 de abril o total de notificações de suspeita de dengue é 1.494, com 344 casos já confirmados.

“A importância da Defesa Civil em nossas ações é por sua capacidade de acesso a locais difíceis, porque os profissionais têm treinamento e equipamentos”, disse Michele.
 Além dos serviços de borrifação e inspeção dos imóveis, os funcionários fazem outro trabalho, mais difícil: retirar lixo das residências e terrenos.

Muitas vezes o descarte do lixo é feito depois do horário da coleta e o acúmulo acaba causando o surgimento do mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti. “Neste caso nós temos uma parceria com a Vigilância Sanitária”, afirma a coordenadora de Fatores de Riscos Biológicos.

Segundo as estatísticas oficiais da Fusar e do Ministério da Saúde, cerca de 30% das notificações de suspeitas de dengue são confirmadas. Como Angra dos Reis segue rigorosamente o protocolo de atendimento do Ministério, a cidade está em 17º lugar no estado do Rio de Janeiro, em número de casos confirmados.

O protocolo estabelece que, quando o paciente é atendido e apresenta a febre com mais dois sintomas de dengue, imediatamente a notificação de suspeita é feita e ele é tratado como se estivesse com a doença.

“Aqui em Angra, por seguirmos essa metodologia, temos um número alto de notificações, mas apenas 30% em média são confirmados. O importante ao obedecer o protocolo é cumprirmos a missão de salvar vidas”, diz Michele Máximo.

No sábado, dia 16, as equipes farão uma ação especial no Morro de Santo Antônio, no Centro, das 8h30 às 14h30.