Procissão de Ramos abre festividades Semana Santa

Com ramos bentos, hinos e muita fé, fieis participaram do cortejo que saiu da comunidade do Tatu

Terça-Feira, 19/04/2011 | .

Saindo  da comunidade do  Morro do Tatu, a Procissão de Domingo de Ramos,  dia 17, a partir das 8h, abriu com muita fé , alegria, música e ramos de palmeiras, as celebrações da Semana Santa em Angra dos Reis.  Uma grande cruz  e um andor,  que levava a palavra de Deus , simbolizada pela Bíblia, foram os destaques da procissão.
 A procissão a cada ano  sai de um bairro do Centro e foi  antecedida por um café comunitário oferecido pelos moradores. O cortejo seguiu em direção à igreja do Carmo  onde foi celebrada a solene Missa de Ramos.  
 O evento religioso  recebeu o apoio da prefeitura,  através do  Departamento de Patrimônio da  Fundação Cultural de Angra (Cultuar), representado por Alonso de Oliveira.                           . Centenas de fieis,  os freis Fernando e Donizete, ministros  e  coroinhas  acompanharam a procissão, cantando diversos hinos, sendo o principal o “Hosana”  e levando ramos de palmeiras bentas , lembrando  o gesto  de aclamação que o povo fez para Jesus Cristo.
 Segundo o catolicismo, a  procissão simboliza a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém, quando o povo cortou ramos e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde Jesus passou despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Esse mesmo povo, dias  depois, influenciado pelos sacerdotes, mudaram de ideia e  solicitaram o seu julgamento.
 Pela tradição popular, as palmeiras depois das celebrações são levadas pelos fieis, que acreditam que elas têm o poder de abrandar fortes tempestades, ao serem queimadas no interior e varandas das residências. A tradição vem sendo repassada na cidade, através das gerações.
 A professora  Marília Clara  com o filho Igor  acompanhou toda a procissão emocionada, lembrando da mãe já falecida, que foi a primeira pessoa que a apresentou  aos festejos religiosos e à fé cristã.
 _ Estou aqui com meu filho desenvolvendo minha fé e mostrando  a ele a  importância das procissões e de todas as celebrações da Semana Santa, para que ele possa fazer o mesmo quando tiver seus filhos. Minha mãe foi meu exemplo e  acredito que todas as famílias deveriam fazer o mesmo, envolver seus filhos  e mostrar que devem crescer conhecendo  e valorizando sua cultura religiosa – afirmou Marília.

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