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Combate ao mosquito em residências, oficinas, terrenos e ruas dos bairros.
Crédito: Edmar Tavares
A Fundação de Saúde de Angra dos Reis (Fusar) realizou nesta segunda-feira, dia 25, mais um de seus mutirões de combate à dengue. Desta vez, no Balneário e Parque das Palmeiras. A data é feriado municipal em Angra, dia em que se celebra São Benedito, um dos padroeiros da cidade, mas o feriado foi de muito trabalho para a equipe de Vigilância Ambiental. O objetivo foi eliminar possíveis focos do mosquito em residências, oficinas, terrenos e ruas dos bairros, além de conscientizar as pessoas quanto à prevenção. Cerca de 30 profissionais, incluindo agentes de Controle de Vetores, agentes de Endemias e de Pontos Estratégicos, trabalharam na ação. Trezentos e oitenta e sete imóveis foram visitados.
O mutirão foi realizado das 9h até as 14h e se concentrou na linha férrea e nas casas localizadas acima dela. A equipe também visitou locais onde havia suspeita de focos do mosquito, levantadas pelo trabalho de campo dos agentes no dia-a-dia e por meio de reclamações dos moradores, o que incluiu ruas do Balneário abaixo da linha férrea e parte do Parque das Palmeiras, próximo à Sociedade Pestalozzi.
Os agentes utilizaram inseticida (fumacê) e larvicida, fizeram a vedação de caixas d’água com tela protetora, retiraram resíduos sólidos, como potes e garrafas, que podem servir de focos do mosquito, realizaram notificações e orientaram a população sobre os cuidados que se deve ter para evitar a proliferação da dengue. A equipe chamou a atenção dos moradores para a grande quantidade de lixo deixado na linha férrea, que pode se transformar em foco do mosquito transmissor.
Os agentes contaram com dois carros e quatro bombas costais para a aplicação do fumacê. Os profissionais de saúde devem retornar, ao longo da semana, aos imóveis que estavam fechados e não puderam entrar durante o mutirão.
Os próximos bairros visitados são Nova Angra e Areal (terça, dia 26), Camorim e Camorim Pequeno (quarta, dia 27) e Japuíba (quinta, dia 28). Em todas as comunidades, o objetivo da ação é o mesmo: atacar os pontos suspeitos de conter focos do mosquito e esclarecer a população em relação à doença, principalmente quanto à dengue tipo 4, que de acordo com a Vigilância Ambiental, está voltando a atacar e a população está mais suscetível.