Violência contra crianças é combatida

A Prefeitura de Angra, através da Secretaria de Ação Social, realizou na quarta-feira, 18, uma grande passeata pelas ruas da cidade em virtude do Dia Nacional de Combate ao Abuso Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O movimento foi organizado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e contou com a participação de cerca de 1.000 pessoas.

A concentração foi na Praça Codrato de Vilhena, e alunos da E.M. Alexina Lowndes, do Centro Educacional Moraes Bastos (Cemob) e de diversos projetos da Ação Social, como o Pró-Jovem Adolescente, Dança Comigo, Capoeira, Gol Social, Tae kwon do marcaram presença.

A passeata foi abrilhantada pela presença da Banda Maestro Galloway e da Pestalozzi, que, com seus tradicionais cartazes, apoiaram a causa.

A secretária Jane Veiga estava presente e agradeceu a todos envolvidos na mobilização, dando uma palavra de motivação e despertamento à população.

– Esse dia é muito importante para todos nós. O nosso Tema, “Criança é para ser feliz”, diz que criança é para bRincar, estudar, obedecer e se divertir para que, amanhã, tenhamos grandes homens e mulheres. Não podemos lutar pela causa apenas no dia de hoje, mas este dia tem que continuar. Se você tiver alguma suspeita, denuncie. Não podemos nos esconder e sermos imparciais diante da violência – falou a secretária, que ainda agradeceu aos parceiros responsáveis pela realização do evento.

A superintendente do Creas, Mércia dos Anjos, informou que de janeiro a maio foram atendidos 210 casos de violência contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos no município.

– Os números são altos, mas acredito que muito mais casos ocorram. O problema é que as pessoas se omitem – falou ela.

O Creas funciona na Rua Dr. Orlando Caldellas, 183, no Parque das Palmeiras, e  faz parte da Divisão de Proteção Especial de Média Complexidade da Secretaria de Ação Social, visando resgatar vínculos familiares que estejam rompidos parcialmente.

No espaço são oferecidos atendimentos jurídico e psicossocial para mulheres, idosos, crianças, adolescentes e jovens que tenham seus direitos violados através de qualquer tipo de violência, seja doméstica, sexual, de abandono e outras mais.

Diversos grupos funcionam no equipamento, dentre eles, os de pais, chocolate, cozinha experimental, teatro, ioga, violão, percussão, dança, arteterapia, customização e outros. Cerca de 1.500 pessoas são atendidas por mês no centro.

Após a passeata, diversas atividades aconteceram na praça, como: apresentação da banda, grupos de dança, informações, caricatura e oficinas diversas.