Simulação do plano de emergência nuclear

Reunião entre órgãos envolvidos no plano e imprensa local serviu para debater meios de divulgação das ações

Quinta-Feira, 02/06/2011 | .

Aconteceu na manhã de quinta-feira, 2 de junho, na sede do Corpo de Bombeiros de Angra dos Reis, um encontro entre órgãos envolvidos na simulação do plano de emergência nuclear das usinas instaladas no município e representantes da imprensa local, na intenção de organizar uma divulgação correta quanto às ações simuladas que serão organizadas nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.
O encontro contou com a presença do subsecretário de Defesa Civil, José Carlos Lucas, Cel. BM Renato Bastos Pontes e representantes da Defesa Civil estadual e do Corpo de Bombeiros de Angra. Segundo o subsecretário de Defesa Civil, a reunião tem muita importância. “O objetivo é transmitir a organização do plano de emergência à imprensa, para que ela possa ser parceria na divulgação para a população”, afirmou Lucas.
Os profissionais de comunicação presentes na sede do Corpo de Bombeiros fizeram várias perguntas aos responsáveis pela reunião. Das novidades relativas ao exercício de simulação, que contará com mais de 2 mil pessoas – voluntários e representantes de instituições federais, estaduais e nacionais –, pode-se destacar o tempo de realização do exercício, em dois dias; e o teste de logística ligado à distribuição da pastilha de iodeto de potássio, medicamento que, no caso de uma emergência nuclear de alto risco, poderia evitar que as pessoas afetadas pela radiação adquirissem câncer de tireóide.
O Cel. Pontes também desmistificou certos clichês relacionados à energia nuclear e às usinas. “Uma usina nuclear não é uma bomba que explode, como muitos pensam”, explicou, antes de continuar. “Não é previsto que a população seja submetida a qualquer dose de radiação. O que é previsto é um processo de antecipação, de retirada dos moradores antes que algum material vaze”.
A reunião foi finalizada com a confirmação de que outros encontros similares serão marcados, já que há a necessidade de que a simulação do plano de emergência seja ainda mais conhecida por todos. “Hoje, uma das maiores cobranças quanto aos realizadores da simulação é que o plano não é divulgado. Pretendemos levar as informações às escolas através da Defesa Civil”, explicou Lucas.    


 


 


 

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