Eleição do Conselho Municipal de Cultura

 Angra dos Reis é uma das cidades do Brasil que têm um dos mais antigos Conselho Municipal de Cultura. Oficialmente, a primeira deliberação sobre ele é datada de 1974. Desde esta época ele tem sido referência para os artistas da cidade, funcionando de diversas maneiras, com altos e baixos.


 Após a reunião extraordinária do conselho, realizada no dia 9 na Casa de Cultura, uma nova história começa a ser trilhada: os conselheiros municipais elegeram a cantora Maria da Glória de Almeida Ribeiro, a Glorinha do Coral da Cidade e do Grupo Contos & Cantos, uma excelente soprano, como presidente do Conselho de Cultura, com a maioria dos votos. Glorinha concorreu com o conselheiro suplente de patrimônio cultural Paulo Vargas, que se prontificou a ajudá-la na nova empreitada.


 A reivindicação de eleição direta para presidente do Conselho Municipal de Cultura é antiga, pois há muito tempo essa cadeira vinha sendo ocupada, por lei, pelo presidente da Fundação Cultural de Angra. A função incomodou bastante o atual presidente da Cultuar, Paulo Mattos, desde janeiro, quando ele passou a presidir o conselho. Mas ele se comprometeu com os artistas, que não ia perder tempo e que reverteria a situação. E, de fato, o anunciado aconteceu. Com o aval do prefeito Tuca Jordão, foi mudada a lei e, de agora em diante, os conselheiros, de dois em dois anos poderão eleger seu presidente.

 
 _Sempre acreditei que a presidência do conselho deveria ser ocupada por um artista eleito pelos conselheiros. Não acho que seja ideal acumular as funções de presidente da Cultuar e a de presidente do Conselho Municipal de Cultura. O prefeito Tuca Jordão entendeu minha posição e a vontade dos artistas, e nos atendeu. Agora vamos ver se os trabalhos andam com mais fluidez- enfatizou ele.