A Prefeitura de Angra dos Reis vem trabalhando para acelerar a conclusão dos projetos de mapeamento e monitoramento das encostas do município. Nessa segunda-feira, dia 13, o secretário de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, esteve no Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para reuniões com técnicos, onde foram discutidos detalhes dos projetos. A previsão é de que o mapeamento fique pronto entre julho e agosto. Quanto ao trabalho de monitoramento, ficou decidido que ele será custeado por meio de uma parceria entre a prefeitura e o Governo do Estado.
Na primeira reunião, para discutir o sistema de monitoramento remoto que será implantado nas Sapinhatubas 1, 2 e 3, o secretário se reuniu com os geotécnicos Anna Laura Nunes, da Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da UFRJ (Coppe/UFRJ), e Alberto Sayão, da PUC/RJ. Os geotécnicos estiveram nas Sapinhatubas no início do mês fazendo análises das áreas e avaliando os melhores locais para posicionar o equipamento de monitoramento.
A empresa IDS Brasil irá implantar o sistema Ibis-M de monitoramento para as encostas das Sapinhatubas. O sistema é de procedência italiana e utiliza uma tecnologia avançada. Já é utilizado em vários países europeus e também nos Estados Unidos, Indonésia, China, Austrália, Peru etc. No Brasil, Angra dos Reis será pioneira no uso do sistema, juntamente com Belo Horizonte.
– Discutimos detalhes sobre o processo licitatório e iremos iniciar imediatamente o monitoramento assim que o estado considerar que está tudo OK com essa fase – esclareceu Marco Aurélio, que disse que o valor do investimento também está sendo acertado. O secretário afirmou também que quer fechar parcerias com o Governo Federal e a Eletronuclear para implantar o sistema em outros locais do município.
A segunda reunião foi com o professor Willy Lacerda e a geógrafa Ana Luísa Coelho, ambos da Coppe. Foi discutido o prazo para a entrega do mapeamento do município, feito pela Coppe.
– Oitenta por cento das fotografias aéreas foram aproveitadas, pois algumas delas não ficaram adequadas para o mapeamento. Portanto, ainda faltam alguns resultados para a conclusão do serviço – explicou Marco Aurélio.