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Os moradores reivindicam a construção de uma escola municipal no bairro
Crédito: Edmar Tavares
O prefeito Tuca Jordão recebeu moradores da Sapinhatuba 3 nesta quinta-feira, dia 28, no Salão Nobre da Prefeitura. Os moradores reivindicam a construção de uma escola municipal no bairro. A maioria dos moradores era de mulheres e crianças. De acordo com eles, há vários anos a comunidade pede uma escola para o local, para que as crianças não tenham que se deslocar para outros bairros.
Tuca, que estava acompanhado de alguns de seus secretários, lembrou aos moradores que o projeto para a construção da escola já esta pronto desde 2009, mas as obras nos morros estão “congeladas” desde os deslizamentos do início de 2010, quando 54 pessoas morreram no Morro da Carioca e no Bananal. A medida foi necessária para evitar que novas tragédias aconteçam.
– Fico feliz por ver uma comunidade lutando assim por uma escola – disse o prefeito aos moradores.
No entanto, Tuca reforçou o que já havia afirmado em outras ocasiões: que para iniciar a construção da escola é preciso que os trabalhos de mapeamento geológico e geotécnico realizados pelo Coppe/UFRJ estejam concluídos. Eles irão identificar quais as áreas de maior risco no município. O mapeamento atrasou já que, devido a problemas meteorológicos, algumas fotos aéreas não ficaram com boa qualidade.
Na segunda-feira, dia 1º de agosto, o secretário de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, vai se reunir com técnicos do Coppe, no Rio de Janeiro, para estabelecer uma nova data para entrega das conclusões dos estudos. Tuca marcou para 1º de setembro uma próxima reunião com os moradores da Sapinhatuba 3. Desta vez a reunião será na comunidade. O prefeito espera que até lá o resultado do mapeamento já esteja pronto.
– Se for preciso, vamos pedir ao Coppe o quadrante correspondente a Sapinhatuba 3, para termos uma posição definida em relação ao bairro – afirmou Tuca.
De acordo com o projeto, a escola será construída na rua João Bispo. O valor da obra, em 2009, era de R$ 1,2 milhão, mas terá que ser reajustado caso fique confirmado que a escola pode mesmo ser construída.
Os secretários de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, de Governo e Defesa Civil, Carlos Alexandre Soares, de obras, Elenize Santana, de Educação, Luciane Rabha, e o controlador-geral, Luís Gustavo Nunes, participaram da reunião, além de vereadores.