Cultuar dialoga com associações de moradores

Abrindo o espaço ao diálogo com os presidentes de Associações de Moradores de todo o município, a prefeitura, através da Fundação Cultural de Angra dos Reis (Cultuar), promoveu uma reunião na noite de segunda-feira, dia 5, na Casa Larangeira. A partir de uma relação de 119 associações, fornecida pelo Conselho Municipal de Associação de Moradores (Comam), o presidente da Cultuar, Paulo Mattos, fez questão de entrar em contato com todas, sendo que apenas 75 atenderam ao telefonema e só 45 marcaram presença.
Mas quem foi teve a oportunidade de participar de um momento único na relação entre o poder público e o movimento popular, já que a pauta da reunião foi a busca de uma solução para um antigo problema em relação aos investimentos da prefeitura na realização de inúmeras festas comunitárias.
No encontro, Paulo Mattos , com a ajuda da equipe de eventos da Cultuar, listou os custos com as festas e disse que o número de pedidos cresce a cada semana, sendo impossível a atender a todos. Para se ter uma ideia das somas envolvidas, Paulo fez uma simulação dos custos de quatro pequenos eventos comunitários por ano para cada associação. Somando gastos com palco, som, iluminação, banheiro, tenda, contratação de músicos e licença para execução artística, o gasto anual seria de mais de R$ 1 milhão700mil. Diante disso, Paulo apresentou uma sugestão para que todos os bairros sejam atendidos sem distinção.
Ele explicou que é preciso encontrar uma solução que atenda a todos, sem distinção, e sugeriu que as associações procurem se unir para realizar eventos em blocos, de acordo com a proximidade dos bairros. A ideia agradou, mas não foi fechada como definitiva porque alguns presidentes solicitaram uma nova reunião, mais ampliada, para que novas soluções possam ser apontadas.
 O secretário de governo Carlos Alexandre comunicou aos presidentes que o prefeito Tuca Jordão quer solucionar o problema e parabenizou o presidente Paulo Mattos pela iniciativa, que  acredita que é a  mais democrática possível para resolver o impasse.
 _ Estou aqui de peito aberto, procurando a melhor maneira para atendê-los. Temos urgentemente que encontrar uma solução,  porque se não engessamos o orçamento da Cultuar inviabilizando os eventos, tanto os das comunidades como os do calendário oficial  e não poderemos avançar na realização de políticas públicas culturais de formação- afirmou o presidente da Cultuar.