Teatro será reaberto para espetáculos da Fita

Sessões Fitinha e Cult serão apresentadas de 16 a 30 de outubro. Inauguração das obras será em novembro

Segunda-Feira, 10/10/2011 | .

 O Teatro Dr. Câmara Torres, localizado no terceiro andar do Centro Cultural Theophilo Massad, será reaberto  no fim de semana para os  13 espetáculos infantis da  Fitinha e para os cinco da Sessão Cult, da Festa Internacional de Teatro de Angra.  O centro cultural está fechado desde março deste ano para reforma geral.
 A  peça  que reabrirá as portas  do teatro será   “A princesa sisuda”, da Trupe do Descoco, grupo do bairro do Frade, na sexta-feira, dia 16 de outubro, a partir das 15h30. “O jovem gênio voador” será o espetáculo infantil que encerrará a temporada da Fita no teatro, no dia 30 de outubro, às 15h30.
 A prefeitura, através da Fundação Cultural de Angra (Cultuar), e a Secretaria de Obras e Serviços Públicos comunicam que estão finalizando a reforma geral do Centro Cultural de Angra, que deverá estar totalmente pronto em novembro, para ser entregue, em data a ser escolhida,  em grande festa para a população e artistas da cidade, com diversos espetáculos locais de teatro, dança, música , vídeo etc.
 O Centro Cultural, fruto da luta do movimento cultural de Angra, “Teatro já no galpão da Ovar”,  foi inaugurado em 24 de novembro de 2000. No local funcionava a  antiga fábrica de conserva de sardinha Ovar. O prédio tem três andares, com dois salões de exposições, banheiros, camarins, sala de música, sala de vídeo e um teatro com capacidade para 210 pessoas.



 A característica arquitetônica do prédio é pós-moderna,  remetendo ao período imperial brasileiro, com uma volumetria que se assemelha a um conjunto de sobrados, com portas ora em arco abatido ora em verga reta, além de sacadas. A arquitetura pós-moderna busca no estilo de períodos históricos sua inspiração, alterando a escala (aumentando ou reduzindo a proporção) e possibilitando o "fake", como exemplo temos as portas falsas do teatro.
 O Centro Cultural foi fortemente  avariado na tragédia das chuvas de janeiro de 2010 e entrou em  obras em março de 2011.  A firma executora é a Salles e Martins. A obra está sendo fiscalizada pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos, e o orçamento inicial foi de R$ 305 mil e 276.  
 As obras do prédio de três andares constam de troca do telhado, janelas, portas, reboco, pintura geral, revisão elétrica e hidráulica, piso e troca de equipamentos, como os de refrigeração ambiente, iluminação, carpetes,  banheiro  para portadores de necessidades especiais, entre outras.

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