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Representantes da Cultuar, da curadoria da exposição e do Ateneu Angrense de Letras e Artes prestigiando a abertura do evento
Crédito: luis fernando lara
A Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis (Centro) apresenta até o dia 21 de fevereiro, de terça -feira a domingo, das 10 às 22h, uma rica e impressionante exposição sobre a história de Angra , desde a formação geológica até os dias de hoje.
A exposição, denominada Angra 508 Anos, conta detalhes valiosíssimos da história da cidade, através de 12 imensos painéis com textos, vídeos, fotografias, imagens religiosas como a da padroeira Nossa Senhora da Conceição, cristal de quartzo, que é um dos minerais presentes na formação geológica da cidade, pedaços de meteoritos que caíram perto da igrejinha localizada na Ilha do Bonfim em janeiro de 1869, fóssil de uma megatério (preguiça gigante que habitava a região há 1 milhão de anos) e vídeos da Angra antiga, com seus belos prédios, monumentos e e ruas, e da contemporaneidade com a natureza exuberante que sempre apresentou.
Neste fim de semana, centenas de pessoas já visitaram a exposição, que foi aberta na noite de sexta-feira, 15, pelo presidente da Cultuar, Roberto Peixoto, pela diretora-executiva Stella Salomão e o diretor de Cultura Fabrício Lopes. Dois atores, Bruno e Marlene, vestidos de corsário e sinhazinha, estão ficando durante todos os dias em frente à Casa de Cultura convidando a população e turistas para conhecerem a exposição e guiando-os através dos fatos cronológicos desde 8 mil anos A.C.
É bom ficar atento porque a entrada da exposição está sendo feita apenas por uma das portas do prédio, pela lateral da Casa de Cultura, na Avenida Raul Pompeia. As demais portas ficam fechadas porque a exposição requer uma iluminação especial e apresenta muitas projeções. Quem visita a exposição fica impressionado, conforme explicou Dionéia Lima.
- Não imaginava que ainda fosse conhecer mais alguma coisa da história de Angra. Fiquei impressionada com o que vi e aprendi. É uma das melhores exposições sobre a história de Angra que já visitei. Todos os alunos e professores deveriam apreciá-la porque vale a pena - disse a moradora do Belém Dionéia.
A realização do evento, que foi o único mantido dentro da programação dos 508 anos do município, é da Prefeitura de Angra, através da Fundação de Cultura (Cultuar), que o manteve tendo como objetivo principal retomar as atividades culturais da cidade, depois da intempéries dos últimos dias.
A exposição tem como curador geral o produtor cultural Luiz Celso Ramos e conta com apoios importantes, como os da Academia Brasileira de Ciência, Museu de Ciência da Terra (DNPM), através do diretor Diógenes de Almeida Campos, Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, Ateneu Angrense de Letras e Artes e do historiador Miguel Assad.
As peças expostas são apresentadas em três blocos mostrando fatos relevantes da época geológica até o descobrimento de Angra, em 1502; da colonização ao segundo império, e da república aos dias de hoje.