Angra na Olimpíada de Língua Portuguesa

Secretária Luciane Rabha participou de lançamento de Olimpíada de Língua Portuguesa na ABL, no município

Quarta-Feira, 03/03/2010 | .


Angra dos Reis vai participar da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, realizada pelo Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). O município aderiu ao concurso na terça-feira, 2, no seu lançamento, que aconteceu na Academia Brasileira de Letras (ABL), onde o ministro da Educação, Fernando Hadad, estava presente.

A secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Luciane Rabha, falou que o município participou da edição anterior da Olimpíada, em 2008, mas não chegou ao final dela. “Neste ano vamos lutar para que nossos alunos alcancem uma boa colocação, como aconteceu na Olimpíada de Matemática, em que tivemos a segunda colocação”, contou a secretária, frisando que o apoio será incondicional aos alunos da rede municipal.

Os alunos poderão participar com textos dos gêneros poesia, memórias, artigos de opinião e crônica, e as inscrições serão feitas pela internet pelos professores.     Nos textos, os alunos poderão escrever sobre o que pensam e sentem sobre o lugar onde vivem.

A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro vem estimular o desenvolvimento de competências de escrita a partir de uma premiação, fornecendo subsídios e material de apoio pedagógico (kit de criação de textos) para que os professores realizem oficinas de leitura e escrita com seus alunos. A idéia é que todos os alunos envolvidos se beneficiem, sendo ou não selecionados para concorrer.

O modelo da Olimpíada é bianual. Nos anos ímpares, há formação de professores e, nos pares, o concurso. Durante o ano de premiação, os professores recebem material de apoio para a realização de oficinas com os alunos em sala de aula.

Dessa forma, o projeto contribui para que escolas e professores revejam os métodos convencionais de ensino de escrita e passem a empregar métodos que mobilizem seus alunos para a produção e aperfeiçoamento de textos. Além disso, identifica, valoriza e divulga textos que mostrem a competência dos alunos da escola pública no uso da Língua Portuguesa.

A expectativa é que 9 milhões de alunos de 80 mil escolas participem das oficinas de leitura e produção de texto que antecedem o concurso, que consistirá em três etapas.

Na primeira etapa, em que serão escolhidos os melhores textos de cada Estado, serão selecionadas 500 redações de todo o país, nas categorias de poema (para alunos de 5ª e 6ª séries de ensino fundamental), memórias (para 7ª e 8ª séries), crônica (para 9ª série do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio) e artigo de opinião (2º e 3º anos do ensino médio).

Na segunda etapa, em caráter regional, serão escolhidos os 152 textos finalistas que disputarão a final nacional. Na terceira e última etapa, serão escolhidos os 20 melhores textos de todo o país. Os prêmios variam de coleções de livros a microcomputadores.

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