Mais um fruto colhido com os esforços realizados pela equipe da prefeitura por ocasião das chuvas do dia 1º de janeiro, quando, em tempo recorde preparou o Avadan, que é o Formulário de Avaliação de Danos. A agência da Caixa Econômica Federal de Angra dos Reis inicia nesta segunda-feira, dia 15, o atendimento às vítimas das chuvas do início do ano que queiram sacar o FGTS. O saque está sendo possível em razão do estado de calamidade pública decretado pela Prefeitura de Angra no dia 4 de janeiro. O atendimento para esta finalidade vai até o dia 26 de abril.
Poderão sacar aqueles que possuem saldo de FGTS e tiveram seus imóveis afetados pelas chuvas, como nos casos de enchente, deslizamento e inundação. É preciso que o imóvel tenha sido vistoriado pela Defesa Civil municipal e conste na relação de risco do Avadan. Os documentos necessários são: originais e cópias de identidade, comprovante de residência (entre setembro e dezembro), carteira de trabalho, além do termo de interdição ou declaração da Defesa Civil. O saque do FGTS em razão de calamidade pública é de até R$ 4.650,00.
Antes de ir à agência é preciso fazer o agendamento pelo telefone 0800-7260101. A Caixa informa que providenciou a instalação de seis guichês extras para este atendimento, com reforço de funcionários de outras unidades.
A Secretaria de Ação Social da prefeitura poderá dar orientações sobre o serviço. O telefone da secretaria é 3377-4106. O endereço é Praça Guarda Marinha Greenhalg, S/Nº, Centro.
AVADAN
Avadan foi o documento que validou o decreto de calamidade pública, homologado pelos governos federal e estadual. Uma força tarefa foi montada para a sua preparação, reunindo profissionais como o secretário de Governo e Defesa Civil, Carlos Alexandre Soares e engenheira Cristina; o presidente do SAAE, Carlos Alberto Marcatti; o secretário de Obras e Serviços Públicos, Ricardo Tabet; o secretário de Meio Ambiente, Marcos Vargas; o secretário de Atividades Econômicas, Alexandre Tabet; o subsecretário de Agricultura e Pesca, Humberto Martins; e o presidente da TurisAngra, Marcus Venissios Barbosa.
O Avadan retrata o cenário do município após o desastre. Nele é relatado o número de pessoas que sofreram danos físicos durante o processo; desalojadas (temporariamente em casa de parentes ou amigos), 2.284 pessoas; desabrigadas (assistidas em abrigos mantidos pela prefeitura), 652; deslocadas (pessoas que após as chuvas saíram do município), 80; desaparecidas, 2 (até esta data, no Morro da Carioca e na Praia do Bananal); levemente feridas, 31; gravemente feridas, 9; mortas, 52 (agentes das Defesas Civil Estadual e Municipal, continuam as buscas por duas vítimas, uma na Praia do Bananal e outra no Morro da Carioca).