I Fórum sobre Violência no Ambiente Escolar

A Prefeitura de Angra, através da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, realizou no dia 25 de março o 1º Fórum Interno sobre Violência no Ambiente Escolar, com o tema “Prevenindo e discutindo responsabilidades”, no Centro de Estudos Ambientais (CEA).

O encontro foi coordenado pela Coordenação de Apoio à Família (CAF) e direcionado a diretores  e pedagogos da rede municipal de ensino, com o objetivo de traçar estratégias para ligar com as faces da violência no âmbito escolar, que é a cometida pelos alunos e com as crianças vitimadas que chegam às escolas. Os temas abordados foram: indisciplina, ato infracional e sobre como a escola deve seguir o que determina a lei.

A juíza de direito da Vara da Infância, Dra. Renata Oliveira, esteve presente e deu esclarecimentos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e os diretores e coordenadores saíram muito esclarecidos do fórum.

A subsecretária de Educação, Neuza Fonseca, representou a secretária Luciane Rabha no evento e frisou a importância da realização de encontros como esse.

– A gente não pode fechar os olhos à violência nas escolas e fingir que ela não existe. Nosso papel é realizar um trabalho de apoio às famílias que enfrentam esse problema e dinamizar soluções – reforçou ela.

A ideia, segundo a coordenadora do CAF, Alessandra Faria, é que os diretores  realizem um trabalho de multiplicação das ações nas coordenações pedagógicas de sua unidade escolar para que a dinâmica de enfrentamento à violência seja eficaz, ensejando momentos de reflexão para que, desta forma, haja uma diminuição dela nas escolas municipais.

O CAF atua desde o início de 2009 e foi criado para atuar diretamente com as famílias, com reuniões e palestras de conscientização e encaminhamento aos órgãos de proteção e garantias de direito, Secretaria de Ação Social, através do Centro de Referência da Assistência Social (Creas) e Fundação de Saúde (Fusar), através do núcleo de Saúde da Criança e do Adolescente.

A equipe é formada por duas fonoaudiólogas, uma assistente social e duas pedagogas, e atende a todas as unidades escolares da rede municipal, contabilizando um total de 578 atendimentos desde o início de seu funcionamento.