Os avanços da tecnologia a serviço do turismo. A internet tem sido uma das principais ferramentas utilizadas pelo Ministério do Turismo (MTur) na promoção de um sistema integrado e padronizado de gestão do turismo nacional. O programa de software que está sendo implantado pelo MTur, em parceria com a Módulo Security Solutions e o Instituto Marca Brasil (IMB), visa uma gestão de competitividade dos 65 destinos indutores brasileiros, onde as ações, programas, projetos e serviços turísticos de cada uma destas cidades estarão disponibilizados via on line, buscando um acompanhamento e atualização dos dados e metas que serão feitos pelos próprios municípios indutores, sob o monitoramento do MTur.
Membros do grupo gestor e parte da equipe da TurisAngra, cerca de 20 pessoas, foram treinados para a utilização desta ferramenta ontem e hoje, 10 e 11, na unidade do Teclar do Centro da cidade. Foram quase 10 horas de capacitação com conhecimento teórico e a prática na atualização dos dados. As dimensões destas informações e ações estão dentro dos Estudos de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Turismo feitos em 2008 e 2009 e que foram realizados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Segundo o MTur a capacitação do Software SG65 vai melhorar a gestão dos 65 destinos indutores.
O estudo é um diagnóstico detalhado da realidade dos destinos indutores avaliados, a fim de colocar em perspectiva os níveis de competitividade turística de cada um, e permitir que gradualmente possam, com base nos princípios de sustentabilidade, oferecer produtos e serviços de melhor qualidade a turistas nacionais e estrangeiros. Nele foi feito um mapeamento minucioso das condições em que se encontram os 65 municípios estudados, segundo as 13 dimensões especialmente elaboradas para captar os elementos importantes para a competitividade de um destino turístico: infra-estrutura geral, acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos turísticos, marketing, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, aspectos ambientais e aspectos culturais.