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O prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, recebeu nesta manhã, dia 28, no Salão Nobre da Prefeitura de Angra, a secretária estadual de Ambiente, Marilene Ramos. Ela veio participar de uma reunião técnica para discutir o andamento das obras de reestruturação que estão sendo feitas no município, que incluem contenção de encostas e construção de unidades habitacionais para o assentamento das vítimas. O prefeito e a secretária também receberam uma comissão de moradores do Morro da Carioca.
Foram discutidos detalhes técnicos das obras, além de prazos de conclusão e andamentos. De acordo com representantes da empresa de engenharia Muniz & Spada, todos os projetos das diversas obras de contenção, que já estão em andamento, deverão estar prontos no final de junho. Foi ressaltado pelos engenheiros, como também por Marilene Ramos e por Tuca Jordão, que os projetos desse tipo de obra costumam sofrer alterações no decorrer de sua execução, o que justifica o fato de que em alguns morros de Angra o número de casas demolidas pode ser maior do que o inicial, para que seja construído o muro de contenção.
– As obras de terra, de um modo geral, não são como outras atividades de engenharia, que podem ser cumpridas com poucas adaptações – afirmou um dos engenheiros.
Para os três condomínios habitacionais que estão sendo construídos para a realocação das famílias das áreas de risco, o prazo dado pelos técnicos da Odebrecht, empresa responsável pela construção, foi de seis meses. Os condomínios são nos bairros do Areal, Japuíba e na Pousada da Glória. Juntos eles somam 800 unidades habitacionais.
A comissão de moradores do Morro da Carioca questionou o tamanho dos apartamentos que estão sendo construídos, que é de 45,36m2. A secretária de Ambiente reiterou que a construção segue parâmetros determinados pelo governo federal, nos moldes do programa Minha Casa, Minha Vida. A construção é feita em fôrmas deslizantes, que já vêm pré-estabelecidas. Por ser um método rápido, é o utilizado em obras emergenciais. Marilene lembrou ainda que as famílias que não puderem ou não quiserem ir para os apartamentos serão indenizadas.
Também participaram das reuniões os secretários de Governo e Defesa Civil, Carlos Alexandre Soares, de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, e de Obras, Ricardo Tabet, o subsecretário de Habitação, Leonardo Corrêa, o presidente do Saae, Carlos Alberto Marcatti, vereadores, técnicos da prefeitura e da Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (Emop).