A Fundação de Saúde de Angra dos Reis (Fusar) terminou a pesquisa para o Levantamento de Índice Rápido (Lira) relativo ao mosquito transmissor (Aedes aegypti) da dengue. O trabalho, em toda a cidade, foi feito nos dias 18 a 22 de outubro. Em termos gerais, foi observado que o 1º e o 2º distritos “continuam sendo áreas mais preocupantes para uma possível epidemia de dengue” por suas condições geográficas, aumento de índices do mosquito e existência de depósitos de resíduos sólidos, segundo o resultado da Fundação.
A Fusar ressalta, no entanto, que em algumas localidades não foram encontrados índices do vetor (mosquito transmissor), como por exemplo no Bracuí, Camorim e Jacuecanga. Mesmo assim, a instituição vai continuar o monitoramento, através do Laboratório de Entomologia Municipal.
Segundo o diretor de Vigilância Ambiental da Fusar, Leonardo Almeida, a cidade possui características ambientais que “interferem diretamente no controle e combate ao mosquito da dengue”. São elas: a formação das reciclagens, ou seja, o acúmulo de material para reciclar que nem sempre é feito com o devido cuidado para evitar o surgimento de focos; imóveis pertencentes a veranistas, que não podem ser acessíveis dependendo da época em que os técnicos fazem a vistoria, e o alto índice de chuvas, que favorece a proliferação do mosquito em depósitos expostos ao tempo.
Fusar termina pesquisa sobre a dengue
Trabalho para obter o Lira em toda a cidade durou 5 dias