A Fundação de Saúde de Angra dos Reis (Fusar), através de sua Diretoria de Vigilância Ambiental, fez uma operação nas ruas do Centro na quarta-feira, dia 8, e recolheu cinco cadelas. O problemas de animais soltos pelos donos nas ruas e os que simplesmente vivem abandonados foi debatido em uma reunião na quinta-feira, na Vila do Abraão (Ilha Grande). O encontro, segundo o diretor Leonardo Almeida, foi pedido pelo prefeito Tuca Jordão. “Nos reunimos com a associação de moradores, empresários do setor turístico, organizações não-governamentais e o Instituto do Meio Ambiente (Inea) para debater esse problema”, disse.
O reordenamento da população canina na Vila do Abraão é necessário, segundo Leonardo Almeida, porque os animais soltos podem causar vários problemas de saúde pública. Além de incomodarem as pessoas, o turismo acaba sendo prejudicado, pela má impressão causada.
Na reunião foi feito um acordo sobre o modo de trabalho para os profissionais da Diretoria de Vigilância Ambiental, no sentido de apreender os cães e deixá-los em quarentena. “Quando o dono aparecer ele será notificado. É necessário haver uma conscientização no sentido da posse responsável dos animais”, afirmou o diretor de Vigilância Ambiental. Ele informou que cerca de 90% dos cães apreendidos têm dono, que os soltam de dia e só os recolhem à noite.
Os cães que forem apreendidos serão levados ao canil do Bracuí e as fêmeas, por uma parceria da prefeitura com a Sociedade dos Amigos e Protetores dos Animais (Sapa), para o canil da Vila Nova.
Fusar recolhe animais e debate assunto em reunião
Encontro na Vila do Abraão definiu novo modo de trabalho da Diretoria de Vigilância Ambiental