Um aparato foi montado para trazer com segurança a Angra dos Reis 1.200 alevinos de bijupirá, de Cananéia, cidade perto da divisa entre São Paulo e Paraná. O caminhão, contendo caixas, bombonas e sacos especiais, sairá da cidade no domingo, 11, com previsão de retorno na terça-feira, Esta é a primeira vez no Brasil que se tenta um experimento de engorda com esta espécie de peixe, muito comum no interior do Nordeste e também na Baía da Ilha Grande. A água quente é favorável ao seu desenvolvimento. Para abrigar a espécie, que terá sua criação monitorada por um ano, foram montados três tanques-redes, subdivididos A alimentação é um item essencial neste processo. Serão experimentados três tipos: resíduo de pesca; resíduo de pesca mais um tipo de ração; só ração. Um tanque-rede especial será montado para receber 300 alevinos. Eles receberão alimentos à base de ração. Duas marcas serão testadas. O intuito do projeto é avaliar a taxa de engorda e a viabilidade comercial do bijupirá. A criação desta espécie em cativeiro nos Estados Unidos deu resultado. No final do processo, os peixes chegaram a pesar quatro quilos. A Prefeitura está apoiando com suporte técnico e estrutural esta iniciativa, na parceria com o comerciante da Praia de Jaconema, Carlos Kazuo Jasbick Tonaki, que tem uma pousada no local. Segundo o biólogo da Subsecretaria de Pesca, Secretaria de Atividades Econômicas, André Araújo, o objetivo deste experimento é fomentar a piscicultura marinha como fonte alternativa de renda para os pescadores da região. O pousadeiro Kazuo, como é chamado, parte do mesmo princípio para investir neste projeto, que ainda tem a finalidade de evitar a degradação ambiental, tirando o pescador do extrativismo. Se este projeto der resultado, ele será publicado em revistas especializadas e usado como modelo para outras cidades. | |