A secretária de Educação Luciane Rabha, o secretário de Obras Leonardo Corrêa, o controlador-geral da Prefeitura de Angra, Jorge José Ribeiro, o diretor-geral do Cefet-Rio, Miguel Badenes, e o coordenador geral de Infraestrutura do Ministério da Educação (MEC), Luiz Carlos do Rego, visitaram nesta segunda-feira, dia 25, as instalações onde irá funcionar o Cefet de Angra dos Reis. O imóvel, localizado no Parque Mambucaba, pertencia à UniAbeu e foi desapropriado em comum acordo entre a Prefeitura de Angra e a reitoria da universidade na última sexta-feira. Após passarem pelas salas, corredores e pátios do local, a avaliação foi unanimemente positiva.
– Neste primeiro momento, não precisamos de novas edificações, o que é preciso é aperfeiçoar as que já existem – avaliou Luiz Carlos do Rego, que deu seu aval para as instalações. O coordenador do MEC pediu agilidade para que o Cefet de Angra seja incluído dentre as escolas federais inauguradas no final deste ano. A secretária Luciane Rabha garantiu que o empenho da Prefeitura de Angra para trazer o Cefet irá continuar: – Se depender do governo Tuca Jordão, o Cefet de Angra será inaugurado ainda neste ano – afirmou.
O secretário de Obras Leonardo Corrêa disse que ainda é preciso uma vistoria técnica no local, o que será feito pelos técnicos do Cefet: – São eles que irão passar as especificações do que será necessário, para que, a partir daí, eu possa fazer uma planilha de obras.
Com a previsão de inauguração para este ano, também há a previsão de concurso público para a seleção de pessoal, para suprir o quadro funcional da escola técnica, o que dependerá de autorização do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). Para os futuros alunos, a boa notícia é que haverá reserva de 50% das vagas para estudantes da rede pública, que serão avaliados de acordo com o desempenho escolar. – Isso é muito bom, pois estimula os alunos a se empenharem na escola – ressaltou Luciane Rabha.
As aulas do Cefet devem ser iniciadas no primeiro semestre do ano que vem, com os seguintes cursos: Técnico em Pesca (que atualmente só é oferecido no Rio Grande do Norte), Técnico em Eletromecânica, Técnico em Gestão Ambiental e graduação superior em Gestão Ambiental (o primeiro curso superior público na área a ser oferecido no Estado do Rio).
– O ensino técnico vem migrando para o interior, mas sempre com o compromisso de que a oferta de cursos seja afinada com a demanda de trabalho local. Isso garante o desenvolvimento da região e evita que o formado tenha que ir buscar emprego nos grandes centros – explicou o representante do MEC.
De acordo com o diretor geral do Cefet-Rio, a unidade deve ter uma capacidade para mil a 1.200 alunos, o que dependerá do perfil dos cursos. Mas, a princípio, deve funcionar com cerca de 40 alunos por curso. A Eletronuclear irá entrar como parceira na obra do Cefet, com um investimento de R$ 1,2 milhões para construção e acervo bibliográfico.