Menino Imperador da Festa do Divino de Angra chega de barco na manhã de sexta-feira, no Cais de Santa Luzia
A tradicional Festa do Divino de Angra dos Reis já começou. As missas e novenas se iniciaram no dia 22 e o Menino Imperador, representado por Rodolfo Almeida Ramiro Marques, chega de barco, oficialmente à cidade, no cais de Santa Luzia, às 10h desta sexta-feira, 29. E como reza a tradição, será recepcionado com grande festa pela população e pelo prefeito Tuca Jordão, que lhe passará a chave da cidade. A festa continua durante todo o fim de semana e só se encerra na noite de domingo, dia 31.
A prefeitura e a Fundação de Cultura de Angra (Cultuar) já estão finalizando os preparativos da festa. O Centro da cidade está sendo enfeitado por bandeirinhas brancas e vermelhas para saudar o Menino Imperador, e os grupos de danças folclóricas da festa já estão afinados para se apresentarem no império, grande palco que está sendo armado na Praça Zumbi dos Palmares (Largo do Mercado Municipal).
Durante a manhã de sexta-feira, assim que chega à cidade, o Menino Imperador solta simbolicamente um preso e sai pelas ruas em passeata acompanhado pelos componentes das danças da festa (Coquinhos, Marujos, Jardineiras, Lanceiros e Velhos), com dançarinos vestidos a caráter, de todas as faixas etárias, desde crianças a idosos. Também acompanham o Imperador as figuras folclóricas da Burrinha, Vaca Malhada, Bate-Moleque, grupos de Folias de Reis e banda musical.
Ainda neste dia tem ainda o tradicional almoço e, às 19h, missa da coroação do Menino Imperador, na igreja Matriz. À noite começam as danças no império. As danças são em homenagem ao Menino Imperador e são assitidas e aplaudidas por um grande público que comparece a todas as apresentações.
Nos dias seguintes, até o final da noite de domingo, 31 de maio, acontecem passeatas, missa solene com corte de bolo, procissão e apresentação das danças folclóricas.
De origem portuguesa, a Festa do Divino nasceu em Alenquer no séc. XIV, chegando a Angra dos Reis vinda da Ilha dos Açores no séc. XVII, durante o apogeu do Ciclo do Ouro. No séc. XVIII, a festa recebeu novos elementos enriquecendo e oficializando a participação do Menino Imperador do Divino Espírito Santo.
As danças da festa são grandes atrações aguardadas com ansiedade pela população que sempre acompanha os festejos. A dos Coquinhos, feita por crianças vestidas de preto e vermelho, simbolizando filhos de escravos que dançam para o Imperador, é a preferida das crianças, tanto que as vagas são disputadíssimas. Os coquinhos carregam nas mãos cascas de coco e com elas fazem coreografias com um som ritmado que encanta a todos. A dança dos Velhos é uma das mais animadas e representam os escravos que dançam batendo com os pés, rodopiando e com castanholas, formando uma excepcional coreografia. Tem também as Jardineiras com seus arcos floridos, os lanceiros e os marujos com a barcarola.
A comitiva Imperial da Festa do Divino é formada pelo Menino Imperador Rodolfo Almeida Ramiro Marques; Guarda-Estoque, Douglas Corrêa Soares; Mordomo: Caio Lima Soares e o Comandante da Barquinha, Júnior Xavier Santos de Oliveira.
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