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O subsecretário de Pesca da Secretaria de Atividades Econômicas da Prefeitura de Angra dos Reis, Humberto Martins, participou de duas reuniões no sábado, 6 de junho, com pescadores, representantes dos governos federal e estadual e os vereadores de An
Crédito: Francinete Fróes
O subsecretário de Pesca da Secretaria de Atividades Econômicas da Prefeitura de Angra dos Reis, Humberto Martins, participou de duas reuniões no sábado, 6 de junho, com pescadores, representantes dos governos federal e estadual e os vereadores José Antônio, Antônio Cordeiro e Jorge Eduardo, que compõem a Comissão de Pesca da Câmara Municipal. O objetivo foi iniciar as discussões sobre a viabilidade de se implantar acordos de pesca na região e falar sobre os exemplos de acordos que existem no país e no exterior.
As reuniões aconteceram na manhã de sábado, no Abraão (Ilha Grande), e à tarde, na sala de Vídeo do Centro Cultural Theophilo Massad ( Centro). Nos dois encontros, dezenas de pescadores ouviram atentamente autoridades do setor, como o assessor da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República, Alexandre Lantelme Kirovsky. Junto com representantes de pescadores, do Pará, Luís Vinhoti, e da Bahia, Albino Neves ( onde já funcionam satisfatoriamente acordos de pesca), o assessor da Seap explicou como os acordos estão sendo implantados e porque são necessários para se obter um desenvolvimento sustentável no setor.
Segundo o subsecretário Humberto Martins, se a comunidade pesqueira do município acenar que é viável implantar acordos de pesca em Angra, poderá contar com todo o apoio da prefeitura, através da Secretaria de Atividades Econômicas , que já tem técnicos discutindo e se aprofundando no assunto, “porque é uma das formas mais acertadas para controlar a pesca e cuidar bem desse recurso natural, que garante alimentação e fonte de renda para grande parte da população angrense.
Ele explica que, com os Acordos de Pesca, ganham os pescadores, porque garantem mais peixe por mais tempo; ganha o meio ambiente, que completa com sucesso o ciclo de reprodução das espécies; ganham as pessoas que vendem o pescado; e os consumidores, que passam a adquirir alimento de mais qualidade, porque os acordos se constituem de diversas normas ambientais que têm que ser respeitadas.