Angra no combate à gripe A

A prefeitura de Angra, através da Vigilância Epidemiológica da Fundação de Saúde (Fusar), continua no constante combate à gripe Influenza A, ou gripe suína, como é conhecida. A equipe técnica permanece de prontidão para qualquer eventualidade e se mostra preparada para o risco de epidemia, que preocupa as autoridades municipais.

Dentre as medidas adotadas pela Fusar, uma delas foi uma determinação do prefeito Tuca Jordão, de acompanhar a decisão da Secretaria de Estado de Educação em adiar o retorno às aulas na rede municipal em mais uma semana.

Segundo o coordenador de Vigilância Epidemiológica, Eurípedes Vargas de Oliveira, até o momento são 79 casos suspeitos no município. Destes, 16 são homens, três deles estão internados, dois na Santa Casa e um no Hospital da Praia Brava. Os outros oito já foram liberados porque já passou o período de transmissibilidade do vírus.

As mulheres parecem que são as mais atingidas. Cerca de 28 foram diagnosticadas como casos suspeitos e cinco estão internadas na Santa Casa. Duas estão em isolamento domiciliar, cumprindo a quarentena de sete dias para adultos, e 20 já receberam alta e estão curadas.

Já as gestantes, que são do grupo de risco, devem tomar cuidados e medidas dobradas de prevenção à gripe A. No município, 23 casos delas foram considerados suspeitos. Duas grávidas estão internadas, uma na Santa Casa e a outra na Praia Brava, desde o último final de semana. Duas estão isoladas em casa e as outras 19 já foram liberadas.

Das crianças menores de 12 anos, que devem cumprir a quarentena de 14 dias, uma está internada na Santa Casa e quatro em casa, isoladas com a família. As outras sete já receberam alta e passam bem.

Três casos de óbitos suspeitos da gripe A foram diagnosticados no município. O primeiro foi há duas semanas: um morador do Morro da Fortaleza, de 41 anos, que veio a falecer no dia 30 de julho. O segundo foi de uma senhora de 90 anos, que residia no asilo, e veio a óbito na sexta-feira, 7, na Santa Casa. Já o terceiro foi nesta noite no Hospital da Praia Brava, de uma mulher portadora da síndrome de Down, que residia no bairro de Santa Rita II. Em nenhum dos casos de falecimento há confirmação da doença.

Até o momento, o laboratório da Fiocruz só enviou seis resultados de amostras. Apenas três dos casos foram confirmados. As duas crianças uruguaias, que vieram passar férias com a família em um resort da cidade, e uma mulher, moradora do Camorim, mas que já saiu da quarentena há dias e está bem. Os outros três foram negativados e um deles é de uma mulher de 21 anos, residente do bairro do Belém.