Através de uma parceria do governo muncipal de Angra dos Reis e do Ministério da Educação, com o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), cerca de seis escolas da rede municipal foram beneficiadas com recursos para a implantação de laboratórios de informática.
O projeto denominado Ambientes Educacionais Integrados Digitais (Aedi) foi iniciado no ano passado (2008) com a equipação de seis laboratórios de 10 computadores, um roteador e uma impressora. Porém, apenas neste ano os Aedis começaram a funcionar, devido à demora da convovação e apresentação dos agentes digitais, aprovados no concurso público.
O laboratório de Informática Educacional – assim são chamados os centros de inclusão digital das escolas – da E.M. Mauro Sérgio da Cunha, do Campo Belo, está funcionando desde o dia 9 e atende os alunos dos anos finais. Já o da E.M. Professora Amélia Araújo Laje, da Garatucaia, está aberto desde o dia 11. No Parque Mambucaba, a E.M. Nova Perequê, está atendendo os alunos no laboratório desde o dia 18, e a E.M. João Pedro de Almeida, do Camorim, receberá o agente digital na próxima segunda-feira, 28.
As escolas Tânia Rita, do Belém, e a Áurea Pires da Gama, do Bracuí, estão esperando os agentes, que foram convocados do concurso, a se apresentarem até novembro, que é o prazo máximo que eles têm para começar a trabalhar.
Segundo a secretária de Educação, Luciane Rabha, o objetivo desse projeto, em que a prefeitura dá toda a infraestrutura – local, mobiliário, ar-condicionado, instalações elétricas, internet e agente digital – é usar a informática como ferramenta de ensino. Ela explica que o MEC entra com os equipamentos.
– O MEC doa os 10 computadores, um roteador e uma impressora e nós fazemos todo o resto. É um programa que visa introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública. Os alunos estão maravilhados com a ferramenta e já estamos preparando os professores e a direção da escola com treinamento para utilizarem os computadores da melhor maneira possível – contou Luciane Rabha.
A coordenadora dos seis Aedis do município, Sheila Barbosa, falou sobre o Letramento Tecnológico.
– O Letramento tecnológico nos Aedis implica em possibilitar ao indivíduo uma inclusão social e digital mais efetiva e sólida. Por isso entendemos a necessidade de capacitar ainda mais os profissionais da rede para atender as novas tecnologias – explicou Sheila.
De acordo com a Gerência de Ciência e Tecnologia, assim que os agentes digitais que faltam se apresentarem, um trabalho de interação com todos os profissionais envolvidos no projeto será realizado.
Laboratórios de informática nas escolas municipais
Seis escolas receberam o laboratório, três deles já estão funcionando e até novembro os demais também