A Prefeitura de Angra, por meio da Subsecretaria de Parques e Jardins, realizou nesta terça-feira, dia 29, o replantio de palmeiras na rua Moacyr de Paula Lobo, a antiga Rua das Palmeiras, que dá acesso aos morros do Santo Antônio, do Carmo e da Caixa D‘Água. A ação faz parte do projeto de reurbanização da rua, que inclui calçamento, estacionamento e projeto paisagístico e representa um resgate da história local, já que a espécie deu nome à rua.
A Roystonea oleracea, nome científico da espécie plantada, é conhecida como palmeira real ou palmeira imperial. Destaca-se pela beleza, elegância e imponência. É originária das Antilhas, norte da Venezuela e Nordeste da Colômbia e mede, em média, 18 a 40 metros. A prefeitura comprou oito mudas medindo seis metros, no valor de R$ 400,00 cada, totalizando R$ 3.200,00.
– Estamos resgatando um pouco da memória da cidade. As palmeiras ficaram na memória das pessoas. Cheguei há 25 anos a Angra e elas não estavam mais aqui, mas até hoje as pessoas chamam essa rua de Rua das Palmeiras – relata Elisabeth Brito, subsecretária de Parques e Jardins e Intervenções Urbanas.
São oito canteiros com as oito mudas, localizados junto à calçada do lado do Colégio Estadual Artur Vargas (Ceav). Os canteiros serão floridos com ixoras vermelhas e lantanas amarelas. Na mesma calçada estão sendo colocados seis bancos, confeccionados pela oficina de carpintaria e serralheria da Subsecretaria de Parques e Jardins.
– Os bancos vão dar um pouco mais de conforto aos moradores. Será um novo ponto de parada para as pessoas conversarem ou descansarem quando vierem com compras – disse Elisabeth.
Além do replantio das palmeiras, foram refeitas as calçadas e criadas cerca de 40 vagas de estacionamento do lado do Ceav, contribuindo para diminuir um problema do Centro da cidade, que é a falta de vagas. De acordo com a subsecretária, será colocada na calçada uma iluminação especial, para valorizar a copa das palmeiras. A fiação dos postes também será remanejada por causa das árvores. – A proposta é de fazer a despoluição visual da rua – explica Beth.