A Prefeitura, através da Fundação de Cultura de Angra dos Reis (Cultuar), realizou mais uma vez o tradicional “Arraiá da Cidade”, no Cais de Santa Luzia. A festa começou na noite de quinta-feira, dia 17, já com grande público, e foi até domingo, dia 20 de julho. A programação, através da “Associação dos Quadrilheiros”, contou com as tradicionais apresentações das quadrilhas.
Foi montado para o evento um cenário típico e colorido com barraquinhas de comidas e bebidas típicas, grande salão para a apresentação dos grupos, fogueira e um palco especial para apresentação dos grupos de forró de Angra, com o objetivo de colocar todo mundo para dançar nos intervalos entre as apresentações das quadrilhas. Na noite de quinta-feira, se apresentaram as quadrilhas da Educação do Belém, São Malaquias do Belém e Zé Pirraça do Frade. Entre as apresentações, o Trio Cariri e o Balanço do Forró animaram o público. Na sexta-feira se apresentaram as quadrilhas Pé Inchado, Escorrega Lá Vai Nós, Zé do Grilo, do Grupo de Dança Phoenix e nos intervalos houve show com Forró Maneiro e Miguel e Léo. No sábado, as quadrilhas foram a da Terceira Idade da Ação Social, Zé Buscapé, Dito Perez, Zé da Cruz e nos intervalos show com Primo e Anderson e Gilvan e Tiãozinho do Acordeom. No sábado, as quadrilhas foram Zé Fumaceiro, Zé Raimundo e Espigão, com show de Alan dos Teclados
Tradição que antecede o nascimento de Cristo
A tradição de festejar o mês de junho, as festas juninas, que no Brasil adentra o mês de julho, antecede o nascimento de Cristo. Para os antigos, o verão, que nos países do hemisfério norte se inicia nessa época, era sinal do início das colheitas. Numa época em que as alterações climáticas eram vistas como sinais dos deuses, o fogo representava proteção contra a falta de chuvas, as pestes e a seca. Pos isso, desde os tempos pagãos a época é comemorada com fogueira, dança, música e muita comida.
Somente no século VI o catolicismo passou a associar esta celebração ao aniversário de São João. No século XIII os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e desde
Apesar de o elemento chave das festas serem a descontração e a alegria, cada região do Brasil apresenta suas particularidades. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os participantes não aderem aos trajes caipiras e comemoram com o vestuário típico da região, como a bombacha, sob o ritmo do vanerão. Já no nordeste, os ritmos que imperam são o forró, o baião e o xaxado.