Festival Educação e Cultura

             A Prefeitura,através da Fundação de Cultura de Angra dos Reis(Cultuar), a Água Grande Projetos e Realizações, abriram em grande estilo o “Festival Educação e Cultura Ampla”, dia 9, às 10h, no Teatro Municipal Theóphilo Massad. O evento foi aberto com o hino de Angra, interpretado pelo Coral da Cidade, sob a regência de Saraiva, e os olhares do presidente da Cultuar, Mário dos Anjos; do diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Ampla, André Moragas; o diretor geral do festival, Nelson Freitas; do escritor Antônio Torres.

O Festival Educação e Cultura Ampla é um dos maiores eventos que o município já presenciou. Tudo isso foi possível devido a grandiosa parceria da Cultuar e Água Grande Projetos e Realizações, e com o apoio do Ministério da Cultura e da Secretaria do Estado de Cultura, através da Lei do Incentivo à Cultura e com o patrocínio da Ampla, uma empresa visionária.

Foi feito uma pesquisa e a Ampla percebeu que seus clientes estavam sedentos por Educação e Cultura, e com isso decidiu investir. Hoje a empresa possui 10 projetos itinerantes, que visa criar um leque de eventos que possam rodar os 66 municípios de concessão que a empresa possui.

“Angra dos Reis foi escolhida a dedo para ser sede desse festival, pois a empresa, além de ter um bom relacionamento com a cidade, acredita que a população tem um poder de interagir e absorver ao máximo todas as informações contidas nesses quatro dias do evento, onde os artistas renomados poderão interagir de perto com o público de forma surpreendente”,acredita André.

Já Mário dos Anjos, se mostrou emocionado e com a voz meio trêmula disse em poucas palavras, que vivenciar momentos de literatura com os artistas escalados é um prazer imensurável e afirmou que é importantíssimo um evento desse nível em nosso município, pois o futuro da cidade depende da evolução da Educação, e Angra está no caminha certo.

O diretor do festival acrescenta que o eixo desse projeto é promover a cultura no município e fazer da arte a mola mestre para formar pessoas ricas em conhecimento e cultura. E assim prosseguiu o primeiro dia do Festival com um encontro descontraído com a literatura de Antônio Torres, no palco do Teatro Municipal, onde ele falou sobre o livro de sua autoria “ Meu Querido Canibal” e a trajetória do Índio Cunhambebe, que era um guerreiro, valente e hábil nas artes da Guerra. Em Angra dos Reis, o bravo guerreiro é homenageado e dá nome a Escola Municipal Cacique Cunhambebe, localizada no bairro do Frade e também em sua memória o Ateneu Angrense de Letras e Artes concede anualmente a Láurea, denominada Colar de Cunhambebe, homenageando pessoas que se destacam em vários setores sociais e contribuem para o engrandecimento de Angra.

Ainda no primeiro dia de festival, a criançada se divertia com o Baú que Conta e Canta, com os artistas Marcelo Peregrino e Silvia Ferraz. O espetáculo é uma maneira única de levar a literatura em forma de arte, em que as gargalhadas prenominaram até o fim do espetáculo. Na programação de quinta ainda houve um delicioso encontro com a literatura de Kleidir e um movimentado encontro com a literatura de Affonso Romano de Sant´Anna e Martinho da Vila, que autografou seu livro “A Rosa Vermelha e o Cravo Branco”.