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A Prefeitura de Angra dos Reis, através da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, está promovendo uma série de atividades, durante todo ano, prevista no Projeto Marina Limpa. Entre elas, palestras, como a que aconteceu na quinta-feira, 15, no Centro de Estudos Ambientais (CEA), “Medidas de Combate a Poluição Marinha da Baía da Ilha Grande”.
O subsecretário de Meio Ambiente, Leonardo Maltarolli, conduziu o encontro que contou com a presença de ambientalistas, empresários de pousadas e hotéis, além de proprietários de marinas e embarcações, e marinheiros. Os palestrantes da subsecretaria, os biólogos Karin Braune e Fernando Moschen, e Fábio Jordão, da Coordenação de Resíduos Sólidos, lembraram que a educação ambiental, assim como a geração de soluções e alternativas que promovam o ordenamento do uso do ambiente marinho de Angra dos Reis, são os objetivos do projeto Marina Limpa. Júlio Magno Ramos, gerente de Aqüicultura e Pesca, da Secretaria de Pesca, e representantes da HidroClean, empresa parceira no Projeto Marina Limpa, também participaram da palestra.
A poluição é a introdução pelo homem de substâncias ou energia no ambiente marinho, acarretando danos aos recursos vivos; doenças à saúde humana e obstáculo às atividades marinhas, incluindo pesca e lazer. Todo esse processo ocasiona a redução da qualidade de vida.
As principais fontes da poluição marinha são: lançamento de resíduo no mar; esgoto sanitário; destino inadequado do óleo; manutenção, pintura e reforma em local inadequado de embarcações; vazamentos de óleos e combustíveis na água; rejeitos das atividades off-shore.
- A intenção da Prefeitura ao entrar neste projeto é o de unir esforços para diminuir o nível de poluição das águas da baía, - falou o subsecretário de Meio Ambiente, Leonardo Maltarolli.
Hoje a região tem cadastradas 11 mil embarcações. Pensar nas questões criando soluções para os descartes de lixo e óleo, é prioridade para o governo municipal. Para se ter noção do tamanho do estrago, o descarte de um litro de óleo na baía contamina cerca de um milhão de litros de água. O óleo pode causar danos irreversíveis ao meio ambiente.
As principais causas da poluição por óleo no mar são: atividades em terra (44% - postos de gasolina, esgoto, entre outros); transporte marítimo (34% - cargueiros, petroleiros); produção em alto mar (2% - plataformas de petróleo); outras fontes (20%). O óleo não se mistura com a água e, portanto flutua formando uma camada que impede a passagem da luz. Sem a luz as algas não realizam fotossíntese, o que diminui a quantidade de oxigênio na água. É quando ocorre a morte de diversas espécies aquáticas.
Os encontros que acontecerão rotineiramente durante o ano, têm a intenção de promover a educação ambiental assim como a geração de soluções e alternativas que promovam o ordenamento do uso do ambiente marinho de Angra dos Reis.
- Esta é uma forma de conscientizar sobre a importância de buscar soluções para evitar a poluição da nossa baía. Além de palestras realizamos oficinas, reconhecimento e apresentação de equipamentos, e reciclagem de material. Tudo com a finalidade de evitar que qualquer material poluidor seja descartado no mar, - falou o gerente de Estudos e Pesquisas Ambientais, Fernando Grande.
De acordo com Fábio Jordão, deverão ser tomadas algumas medidas para combater a poluição como: destinação adequada aos afluentes sanitários; coleta seletiva; descarte adequado de óleo lubrificante. Qualquer ação que possa causar prejuízos ao meio ambiente deve ser denunciada.
Disque Denúncia: Secretaria de Meio Ambiente 33686418
FEEMA 33654165, IBAMA 33654695, Batalhão Florestal 33650975