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As investidas contra os possíveis surgimentos de focos do mosquito Aedes Aegypti continuam a ser feitas pela Prefeitura em todos os bairros do município. As ações não vão ser interrompidas mesmo fora da época propícia para a proliferação. A intenção é a de manter terrenos baldios e residências livres de materiais que facilitem a criação do mosquito que causa a dengue.
A dengue deixou até o momento 1.463 pessoas doentes e causou sete mortes desse montante. A última vítima da dengue foi a aposentada de 75 anos, Zélia Porto da Silva, residente no Morro do Carmo. Ela faleceu na segunda-feira, 12, na Santa Casa. As notificações semanais estão descendo vertiginosamente. Na semana passada foram 410 e nesta, 91 notificações de casos suspeitos. Nessas 20 semanas foram feitas 10.493 notificações no geral, desses 279 descartados. O restante, 8751, está sendo investigado.
O objetivo da Prefeitura é o de lembrar a população que não pode haver descuido. O mosquito se prolifera em locais onde há água acumulada, e para isso é preciso manter terrenos e casas livres de criadouros.
As equipes estão nos bairros todos os dias. Elas são formadas por agentes de saúde e vigilantes sanitários da Secretaria de Saúde, da Fusar e profissionais do Serviço Público, da Defesa Civil e também soldados do Corpo de Bombeiros. São realizadas vistorias, limpeza, fumacê costal e de carro, além de passar informações sobre a prevenção para os moradores. Foram colocadas até o momento 3.235 capas em caixa d‘água nas residências.
-É muito importante que as pessoas continuem vigilantes. Nós vamos continuar com essas ações, fazendo uma varredura diária nos bairros. A população está mais consciente da gravidade da situação, mas não podemos relaxar, - falou o Leonardo Freitas Almeida, coordenador do Departamento de Entomologia.
Vale lembrar que as ações começam dentro de nossa casa. São iniciativas que devem ser mantidas o ano todo.
Focos
Qualquer local que possa juntar água limpa e parada é um foco do mosquito: pratos de vasos de plantas, caixas d’água mal tampadas, latas, garrafas, plásticos, cacos, pneus, piscinas sem tratamento da água, calhas etc.
Proteção
Coloque areia no prato das plantas ou troque a água uma vez por semana. Mas não basta esvaziar o recipiente. É preciso esfregá-lo, para retirar os ovos do mosquito depositados na superfície da parede interna, pouco acima do nível da água.
Pneus velhos devem ser furados, garrafas pet e outros recipientes vazios devem ser entregues à limpeza pública. Vasos e baldes vazios devem ser colocados de boca para baixo. Limpe diariamente as cubas de bebedouros de água mineral e de água comum. Seque as áreas que acumulem águas de chuva. Tampe as caixas d’água.