1) É totalmente falsa a afirmação de que a Prefeitura está sonegando informações ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas do Estado ou a qualquer órgão de controle. De outubro de 2020 a março de 2022, a Prefeitura enviou mensalmente ao Ministério Público do Rio de Janeiro e ao Ministério Público Federal, de forma espontânea, relatórios sobre todos os contratos executados durante o período da pandemia.
2) Todos os processos instaurados pela Controladoria Geral da Prefeitura de Angra dos Reis foram abertos por determinação do prefeito Fernando Jordão, em 27 de maio de 2020.
3) Em 16 de outubro de 2020, a Controladoria do município oficiou ao TCE e ao TCU sobre contratos executados pela Prefeitura de Angra durante a pandemia.
4) Segundo a Procuradoria do Município de Angra dos Reis, equipamentos médicos (máscaras, luvas e propé e testes rápidos para citar alguns itens) tiveram seus preços aumentados pelos fornecedores durante a pandemia, algo observado globalmente, diante da alta demanda por itens indispensáveis no combate ao coronavírus.
5) Em janeiro de 2022, a Procuradoria de Angra entrou com ação na Justiça contra três fornecedores para ressarcir o município por sobrepreços cobrados em equipamentos médicos e testes rápidos. As empresas acionadas são Lemarc, Lumen e Pharmatec e o valor total de ressarcimento pleiteado ultrapassa os R$ 5,3 milhões.
6) Lemarc está sendo cobrada em duas ações de ressarcimento no valor de R$ 2.868.234,52 e de R$ 1.014.339,04. A Lumen está sendo cobrada para devolver R$ 406.000,00 e a Pharmatec, o valor de R$ 1.078.200,61.
7) Angra dos Reis foi exemplo de sucesso na pandemia. Atendeu aos pacientes da cidade, da Baía da Ilha Grande e de 13 municípios do Estado. Ninguém morreu por falta e médicos, respiradores ou oxigênio.
8) O sucesso de Angra no combate à pandemia deveu-se à agilidade na gestão da saúde, mantendo a transparência no uso dos recursos. A reforma do hospital de referência para covid foi feita de forma emergencial, uma vez que a pandemia exigia respostas em tempo real. A cópia integral do processo de contratação foi enviada ao MP e ao TCE em outubro de 2020.
9) Técnicos do TCE vistoriaram pessoalmente o hospital da Covid (que funcionava na Santa Casa), durante um mês, em fevereiro deste ano, com acesso irrestrito a todos os contratos.
10) A maior prova de que a reportagem tem viés político claro é contextualizar assunto referente à pandemia citando a ligação entre o presidente Jair Bolsonaro – que não teve nenhuma participação na gestão da saúde da cidade – e a contratação de Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí, ex-assessora do presidente Jair Bolsonaro, que, atualmente é funcionária da Prefeitura de Angra dos Reis.