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Serão construídas 208 unidades habitacionais, dentro do projeto de reconstrução de Angra. Esse condomínio está dentro dos R$ 50 milhões.
Crédito: Edmar Tavares
O prefeito Tuca Jordão esteve na quarta-feira, 5, na Pousada da Glória, onde serão construídas 208 unidades habitacionais, dentro do projeto de reconstrução de Angra. Esse condomínio está dentro dos R$ 50 milhões, verba federal, gerenciada pelo governo do estado, para dar condições dignas de moradias às famílias atingidas pelas chuvas e deslizamentos de terra.
No local, atualmente, residem 36 famílias, que serão realocadas durante os meses das obras para o Sesc, no Retiro. A decisão de morar juntos e próximos foi dos próprios moradores. Algumas famílias, devido à distância do bairro do Centro, preferiram o benefício social “Recomeçar” para alugar um imóvel por perto.
A notícia da mudança dessas famílias foi dada pelo próprio prefeito Tuca Jordão, que estava acompanhado da comissão de reestruturação Recomeçar, presidida pelo subsecretário de Defesa Civil, José Carlos Lucas Costa. Reuniões no local vêm sendo feitas para cadastramento e convencimento dos moradores de que a saída deles do local, que é uma invasão, será mais segura para as famílias.
“Eu não quero, enquanto prefeito, chorar mais mortes no próximo verão. Preciso da ajuda de vocês, para que desocupem a área até a semana que vem, para o início das obras”, pediu o prefeito, explicando que as quatro obras (Areal, 224 apartamentos; Japuíba, 192; Frade, 176; e Pousada da Glória, 208) serão realizadas simultaneamente com um sistema de blocagem que permite que os prédios sejam levantados em 11 dias.
O prefeito avisou aos moradores que toda a estrutura e logística para a mudança das famílias será bancada pela prefeitura, que dará suporte com caminhões da Subsecretaria de Serviços Públicos.
“Iremos documentar tudo para dar segurança de que 36 dos 208 apartamentos serão de vocês, que terão suas residências definitivas”, anunciou ele.
A estrutura dos prédios não será mais feita em fundação direta
Tuca Jordão, que havia chegado de uma reunião com o vice-govenador Luiz Pezão, contou ainda que, a de acordo com sondagem dos terrenos onde serão construídos os 800 apartamentos, foi definido que não poderão ser feitas fundações direta, mas sim estacas.
“Fui pedir ajuda ao governo do estado porque o município não tem condições de bancar esse custo”, falou ele.
Estiveram presentes à reunião o secretário de Governo e Defesa Civil, Carlos Alexandre Soares; o secretário de Obras, Ricardo Tabet; o presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Carlos Marcatti; a subsecretária de Ação Social, Neuza Nardelli, entre outras autoridades e membros da comissão.