Música e poesia nos 24 anos da Casa de Cultura

 A Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, a primeira inaugurada no Estado do Rio, completou 24 anos, no dia 25. Centenas de pessoas foram parabenizá-la, no festejo especial organizado pela prefeitura e a Fundação de Cultura (Cultuar). As atividades começaram de manhã e só terminaram no final da noite com o “parabéns pra você” e corte do bolo de aniversário.

Como não poderia deixar de ser, o espaço , que respira e exala cultura, recebeu muitos presentes: da população, que movimentou o espaço com muitos aplausos, e de artistas de diversas gerações, aqueles que lutaram por ela e a viram nascer, como o proporcionado pelo maestro Moacyr Saraiva, com a belíssima apresentação do Coral da Cidade, e por jovens atores, alunos do curso de teatro da prefeitura, que fizeram suas estreias no palco da casa, um batismo sem igual, entusiasmando público e energizando o local. Uma festa organizada na medida exata, para um espaço que tem como uma de suas principais atribuições abrigar todas as manifestações culturais de Angra, além de descobrir e incentivar novos talentos. Quem não foi, perdeu uma boa oportunidade de festejar mais um aniversário da casa.

A festa começou às 10h, com a abertura da exposição de fotografias e documentos retratando os 24 anos do espaço cultural, passando pelas obras iniciais do prédio histórico, inauguração feita pelo então prefeito João Luiz Gibrail Rocha, apresentação de peças teatrais e de grupos musicais, e exposições diversas.

Das 10 às 12h, a artista plástica A. Cássia comandou a oficina gratuita de confecção de mandalas decorativas feitas com materiais recicláveis ( CD e PET). No início da tarde, o grupo de teatro Trupe do Descoco fez todo mundo se divertir com o espetáculo “3 em 1”, ensinando com humor como preservar o meio ambiente e evitar doenças. Ainda durante a tarde, a professora Ana Maris ministrou uma palestra sobre a história da Casa de Cultura, pontuando fatos marcantes, como a importância do espetáculo “Serra, serra, serrador”, do grupo Revolucena, que contribuiu para o tombamento de vários monumentos e prédios de Angra, dentre eles a Casa de Cultura. Ainda durante a tarde, a dança com grupos de balé clássico, moderno e jazz (infantil e adulto) movimentaram o palco.

A noite foi iniciada com a bela apresentação do Coral Infanto-Juvenil, precedida por um espetáculo emocionante do Coral da Cidade, que empolgou a plateia que pediu diversos bis. Depois do coral, os presentes acharam que nada tão bom poderia mais acontecer. Mas a noite reservava mais uma boa novidade, o sarau de poesia, com artistas e público recitando poemas e encantando o ambiente, destacando-se o contador de histórias Glauter Barros, cantores do Coral da Cidade e jovens atores que se revezavam, a todo momento, no espaço.

O evento foi coordenado pela equipe da Cultuar que estava quase toda representada e participando das atividades, desde o seu presidente Mário dos Anjos, gerentes Narciso Gonçalo e Cristiane Brasil, até os mobilizadores culturais.