Patrimônio Histórico: Angra terá R$ 1,3 milhão
Compromisso foi assinado pelo governador Sérgio Cabral e ministro da Cultura, Juca Ferreira
Nesta quinta-feira, 18, as 16h, em cerimônia a ser realizada no Palácio Guanabara, no Rio, foi assinado o termo de compromisso de lançamento das obras do PAC Cidades Históricas, que pevê investimentos do governo federal na recuperação e restauração de imóveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em várias cidades brasileiras, e Angra dos Reis está entre elas. O evento contou com a presença do governador Sérgio Cabral; do ministro da Cultura, Juca Ferreira; do presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida; da secretária de estado de Cultura, Adriana Rattes; da diretora geral do Inepac, Maria Regina Pontin de Melo; e dos prefeitos das cidades que foram contempladas pelo convênio. Angra, que receberá aproximadamente R$ 1,3 milhão em investimentos, foi representada na cerimônia pelo vice-prefeito Essiomar Gomes.
Cerca de 30 cidades do Estado do Rio de Janeiro se inscreveram para o programa, mas 15 tiveram seus projetos aprovados e receberão investimentos para restaurações, ampliação de obras de infraestrutura e valorização dos acervos históricos. Além de Angra dos Reis, receberão recursos do PAC Cidades Históricas, Rio de Janeiro, Duas Barras, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Mangaratiba, Paraty, Petrópolis, Quatis, Quissamã, Rio Claro, Santa Maria Madalena, São Pedro d´Aldeia e Vassouras.
Essiomar estacou que o patrimônio histórico é um dos principais bens que Angra possui e precisa ser preservado.
“Este investimento vem contribuir muito para preservarmos a nossa história. Angra tem uma natureza exuberante, mas não podemos esquecer que temos mais de 500 anos de história e temos que cuidar do que ainda nos sobrou. O patrimônio valoriza o cidadão que conhece a sua história e também atrai turistas como as belezas naturais”, ressaltou o vice-prefeito
Prioridades dos investimentos para Angra
As obras já começam este ano e Angra investirá inicialmente nos projetos de acondicionamento do acervo do Museu de Arte Sacra, recuperação e restauro das igrejas Santa Luzia, Bonfim e Nossa Senhora do Rosário, de Mambucaba, um projeto de revitalização e requalificação urbanística para a Vila Histórica de Mambucaba e a formatação do trabalho de arqueologia no convento São Bernardino de Sena.
O PAC das Cidades Históricas atuará em 173 cidades, de todos os estados da federação, com uma meta de investimentos iniciais de cerca de R$ 250 milhões por ano, e o principal objetivo é posicionar o patrimônio cultural como eixo indutor e estruturante, valorizando a cultura, estimulando o turismo e promovendo o desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade e qualidade de vida para os cidadãos.
A coordenação do Plano de Ação para as Cidades Históricas no estado é feita pelo Iphan-RJ, e a coordenação regional fica a cargo da chefia , que tem a arquiteta Cynthia Tarisse à frente dos trabalhos.
“Foi um trabalho árduo até a definição das ações e do diagnóstico feito para elencar as prioridades dos municípios. O planejamento não é só para 2010, mas sim para quatro anos de investimentos que trarão grandes benefícios para o patrimônio histórico e cultural da região,” disse Cynthia.