O secretário municipal de Meio Ambiente, Marco Aurélio Vargas, e a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, visitaram nesta quinta-feira, dia 21, a Praia do Bananal, na Ilha Grande, local de um dos deslizamentos ocorridos em Angra no início do ano. A secretária, acompanhada de engenheiro, arquiteto, e do presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop), Ícaro Moreno, veio fazer uma visita técnica para a avaliação do local e definir as obras que serão executadas para a recuperação da área. Marilene liberou quatro das cinco pousadas da Praia do Bananal depois da avaliação. As atividades das pousadas estavam paradas por prevenção desde o ocorrido a pedido das autoridades estaduais, por causa dos trabalhos de busca e da grande movimentação do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.
De acordo com a secretária, inicialmente será feito um trabalho de terraplenagem e enrocamento, que é a construção de uma barragem de pedras, na área destruída pelo deslizamento. A obra é para nivelar o terreno e confinar a terra deslocada. A previsão é de que ela seja iniciada em fevereiro. Também será feito um trabalho paisagístico e de reflorestamento no local. Serão gastos R$ 6 milhões, para a recuperação da enseada do Bananal, parte dos R$ 80 milhões liberados pelo Ministério da Integração.
Marco Aurélio Vargas e Marilene Ramos andaram pela enseada do Bananal e conversaram com moradores e donos de pousadas, que deram sugestões para o tratamento paisagístico que o local irá receber, como a reforma e a padronização das passarelas na beira da praia. O presidente da associação de moradores local, Carlos Alberto Geraldo, acompanhou os secretários.
A visita também serviu para as primeiras avaliações sobre quais casas serão demolidas. Estudos mais elaborados serão realizados para a emissão do laudo definitivo. De acordo com a secretária, existe a possibilidade de que novas casas sejam construídas na área para suprir as que serão demolidas e alojar os moradores.
– Vamos estudar essa possibilidade, mas o problema aqui é a falta de espaço para novas construções – avaliou Marilene Ramos.