A Prefeitura, ao longo dos últimos anos, tem planejado suas ações norteando-as para um futuro melhor. Uma dessas ações está inserida no Programa Comunidades de Angra, que entra no seu quarto ano e que tem investido no futuro com a transformação dos bairros em parceria com seus moradores. É com esse pensamento, que o gestor do programa, Cláudio Sírio, o Ferreti, está voltando às comunidades contempladas nesta primeira etapa pelo programa, para fazer uma avaliação em conjunto com os moradores sobre as ações realizadas. O Comunidades de Angra está ligado à Secretaria de Obras da Prefeitura de Angra.
Na quinta-feira, 15, a comunidade do Tatu recebeu com o seu Comitê Comunitário formado por moradores representantes da Juventude; Questões Urbanas; Trabalho e Renda; Saúde e Assistência Social; Educação, Cultura, Esporte e Lazer, a equipe que integra o Programa Comunidades de Angra. Na reunião, que contou com a participação da primeira-dama Alessandra Jordão e moradores, foram enumeradas as ações já realizadas, as que estão em andamento, além de outros pontos que constam ainda no Plano de Ação e a programação de atividades da fase de implantação deles.
-Temos que pensar no futuro que queremos, e sonhar com ele. Estas reuniões de reavaliação, que começam aqui no Tatu depois de um ano desde a implantação do programa, serão estendidas às outras comunidades. No futuro, não queremos falar de pavimentação, saneamento, mas sim de outras ações. Temos que avançar juntos e planejar as ações para 2009-disse o gestor do programa, Ferreti.
A primeira-dama Alessandra Jordão se tornou uma parceira do projeto.
-Este é um projeto lindo, principalmente porque os moradores participam e decidem o que querem para o seu bairro. Mas, ele precisa, verdadeiramente, da participação de todos. Eu estou empenhada em ter um contato direto com todas as comunidades, para colaborar e ser a porta-voz do prefeito Tuca Jordão-disse a primeira-dama.
O presidente da Associação de Moradores do Tatu, Rosevaldo da Costa Santos, elogiou o projeto.
-Nós acreditamos neste projeto. As casas do bairro foram pintadas, um módulo da ESF foi construído, a rua principal foi pavimentada, entre outras ações realizadas que melhoraram muito nossa comunidade-falou Rosevaldo.
Foram realizadas no bairro, a pedido dos moradores: vistoria do Cinturão Verde; construção de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF); implantação da Educação de Jovens e Adultos (EJA); calçada da Rua Bela Vista; pintura das fachadas das casas; muros de contenção na escada do Aquidabã; esgotamento sanitário da Rua Bela Vista. E estão em andamento a construção do segundo ponto de ônibus (um foi feito na subida do bairro); recapeamento e drenagem da Rua Bela Vista; redimensionamento da escada para o Aquidabã.
Para 2009 foi planejada a construção de um Centro de Relacionamento que se integre à quadra de esportes do local. Ele abrigará um módulo do Tecl@r, sala de reuniões, espaço para atividades físicas para os idosos, esporte para as crianças e jovens, cursos de geração de renda entre outras finalidades.
PROGRAMA COMUNIDADES DE ANGRA
Além do Tatu, a programação de atividades que consta no Plano de Ação está sendo implantada nas comunidades da Caixa D‘Água, Santo Antônio II, Fortaleza e Monte Castelo. A Prefeitura já entregou importantes obras, e está realizando outras ações solicitadas, que são acompanhadas, durante a execução, pelos moradores. O Programa Comunidades de Angra está agora na Carioca. Moradores do bairro participaram da quinta reunião, na terça-feira, 13.
O Centro de Inteligência do Monte Castelo, a nova rua que liga a Fortaleza à Praia do Anil, a escola na divisa da Caixa D‘Água com o Carmo, ESFs, saneamento, cursos de geração de renda e escadarias diversas, são alguns exemplos de investimentos nos bairros a pedido de seus moradores.
A metodologia de trabalho da Prefeitura, no Programa Comunidades de Angra, se baseia no envolvimento da comunidade, em diferentes etapas, para que ela, junto com o poder público, e procurando parceria da iniciativa privada, priorize as obras mais necessárias e possíveis de serem realizadas na localidade em curto, médio e longo prazos. Inicialmente são realizadas 10 reuniões mensais com grande participação dos moradores na localidade. No final da primeira etapa de discussão (depois das 10 reuniões), é discutido e aprovado um plano de trabalho para o bairro e criado um comitê com moradores para acompanhar o desenrolar das obras e servir de ponte entre a Prefeitura e a comunidade.