A equipe do Programa Comunidades de Angra visitou nessa terça-feira (3) os moradores do Morro da Carioca, para dar prosseguimento a mais uma etapa do projeto na localidade. Desta vez, além de dar continuidade às priorizações das ações, a equipe esclareceu para os moradores como funciona o comitê comunitário, suas atribuições, responsabilidades, funcionamento e forma de eleição. O comitê comunitário poderá acompanhar, em parceria com os órgãos municipais, as ações de melhorias traçadas ao longo do projeto.
Na próxima terça-feira, a comunidade do Morro da Carioca deverá eleger os membros de seu comitê. Os comitês comunitários são formados por 12 membros: dez eleitos pela comunidade e dois da prefeitura. Os membros eleitos pela comunidade serão divididos por temas como questões urbanas e meio ambiente; saúde e assistência social; educação, cultura, esporte e lazer; trabalho e renda; e juventude.
- O funcionamento do comitê comunitário é independente de vinculação partidária ou religiosa, é para defender os interesses de toda a comunidade – disse Silvia Rúbio, uma das coordenadoras do projeto.
O Programa Comunidades de Angra define o comitê comunitário como uma instância de gestão compartilhada, um canal de relacionamento entre a comunidade e a prefeitura e demais parceiros. Essa instância será a ferramenta fundamental para a comunidade estabelecer um diálogo com a prefeitura, embasando o planejamento de seus órgãos públicos municipais, participando da implantação das ações planejadas e da revisão periódica do Plano de Ações, contribuindo para a proposição de novas ações. Além do compromisso assumido pela prefeitura, o comitê comunitário deve assumir o conceito de co-responsabilidade, entendendo que a comunidade também é responsável por seu futuro, e por isso deve buscar formas de realizar aquilo que foi planejado, seja através da prefeitura, da busca por outros parceiros ou por iniciativa própria.
Os agentes do programa também discutiram algumas prioridades. Eles avaliaram com os moradores as medidas a serem tomadas através de quesitos como sustentabilidade, abrangência territorial e populacional das ações, complexidade operacional, custo, possibilidade de obtenção de parceiros, etc. As solicitações discutidas foram a construção de uma creche, de uma quadra, de um espaço para manifestações culturais, reforma da Praça do Lixão, aumento da capacidade do laboratório e agilidade na entrega de exames, implantação de cursos supletivos e profissionalizantes, balcão de empregos, dentre outras.