Sistema de avaliação está sendo discutido

Seminário de Formação para Delegados aconteceu com 350 pessoas no Belém

Quinta-Feira, 16/09/2010 | .


A Prefeitura de Angra, através da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, realizou na quarta-feira, 15, na E.M. Tânia Rita, no Belém, o Seminário de  Formação para Delegados do processo de mudança no sistema de avaliação da rede municipal de educação.

No seminário, estiveram presentes cerca de 350 pessoas, entre responsáveis e pais, alunos, funcionários de apoio, professores, pedagogos e diretores, que são os delegados escolhidos pelas comunidades escolares e irão votar as mudanças que estão sendo discutidas no I Congresso Municipal de Avaliação, marcado para os dias 3 e 4 de novembro.

O sistema de avaliação da rede, por meio de letras – S (atingiu satisfatoriamente os objetivos propostos), P (atingiu parcialmente os objetivos propostos) e N (não atingiu os objetivos propostos) –, foi implantado em 2000, após o Congresso de Avaliação realizado em 1999, e precisa ser discutido e evoluir, como qualquer processo democrático.

A secretária de Educação, Luciane Rabha, foi quem abriu o evento e falou sobre a importância da discussão.

“Uma das prioridades da nossa gestão, desde 2009, foi a mudança do sistema de avaliação, pois apresenta muitas falhas e está antigo. Se vai ser nota ou letra, isso não é o mais importante. O que realmente importa é essa discussão e ver toda a rede sentada para apontamento de ideias. Nosso desafio, hoje, não é só colocar o aluno na escola, mas fazer com que ele permaneça nela, e o sistema de avaliação tem que ser claro para os pais, o que não acontece com o atual”, explicou ela, que apresentou o histórico do processo de avaliação do município desde 1995, quando aconteceu o 1º Seminário de Avaliação, na E.M. Mauro Sérgio da Cunha, no Campo Belo.

No encontro, ainda teve uma palestra com a professora do Instituto Darcy Ribeiro, Carmem Rangel, que deu um panorama da avaliação educacional do país.

“A escola é uma instituição poderosíssima. Nenhuma outra tem o poder de penetração como o dela, principalmente as públicas, que são muito mais numerosas. E nós, os professores, somos profissionais a serviço de um processo”, falou a palestrante.

Após a palestra, os seminaristas foram divididos em 14 grupos de trabalho para apontarem as propostas que serão discutidas no congresso em novembro, e os principais pontos abordados foram: a forma de registro do sistema (letra ou nota) e a inclusão da educação infantil, especial e a de jovens e adultos (EJA), no regimento.

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