Valorização da cultura do Bracuí

Escola realiza evento resgatando a cultura de comunidades locais, como guaranis e quilombolas

Sexta-Feira, 11/12/2009 | .

A Escola Municipal Francisco Dinis, no sertão do Bracuí, realizou na manhã desta sexta-feira, dia 11, um evento de resgate e valorização da cultura e história locais. “Resgatando a Diversidade Cultural do Bracuí” reuniu alunos, professores e representantes das diversas comunidades que fazem parte da região do Bracuí. O evento contou com o apoio da Secretaria de Educação, Ciência, Tenologia, Esporte e Lazer da Prefeitura de Angra.

 O pátio da escola municipal, que tem cerca de 140 alunos do primeiro ao quinto ano, ficou tomado de cartazes relacionados à história local. A comunidade quilombola de Santa Rita do Bracuí e os indígenas guaranis foram alguns dos representados. Os alunos retrataram o jongo, a capoeira e o modo de vida do local, incluindo exposição de artesanato e produtos comestíveis produzidos na região, como palmito, doce de abóbora e doce de mamão com coco. Alguns cartazes mostravam atividades como o cultivo da palmeira pupunha, outros, enfeites e cartões de natal produzidos com fibra de bananeira, outro artigo típico da região. Foram apresentados desenhos e fotografias que retratam as paisagens locais.

 Também foram convidados representantes das associações de moradores do sertão do Bracuí, Santa Rita do Bracuí, Itinga etc, para falarem um pouco sobre as especificidades de suas comunidades. Os alunos reproduziram em maquetes algumas áreas como o sertão e o condomínio Morada do Bracuhy. 

 O evento também contou com apresentações musicais dos alunos. Eles fizeram paródias de famosas canções brasileiras, mudando a letra para falar da região. Houve ainda apresentações de jongo, de capoeira, com a Academia Congo, do mestre Mamute, e de uma banda de percussão com latões e sucatas, formada pelos alunos.
 
 De acordo com Giza Pimentel, diretora da escola, para que o evento fosse realizado foi preciso um trabalho de pesquisa de seis meses. Alunos e professores saíram a campo visitando comunidades e entrevistando seus representantes. – Queremos com isso fazer com que as crianças conheçam melhor a cultura da região – disse a diretora.

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